Pernambuco, 24 de Abril de 2025

Descricao da imagem
Descrição da imagem

Ouça a Rádio Portal

Descricao da imagem

“Fim do Farmácia Popular é sentença de morte para milhares de pessoas”, alerta Humberto

08 de novembro de 2017 às 20:14

Brasília - DF, 17/10/2017. Senador Humberto Costa, Líder da Oposição, durante discurso no plenário do Senado Federal.

Brasília - DF, 17/10/2017. Senador Humberto Costa, Líder da Oposição, durante discurso no plenário do Senado Federal. Brasília - DF, 17/10/2017. Senador Humberto Costa, Líder da Oposição, durante discurso no plenário do Senado Federal.

Após o governo de Michel Temer (PMDB) fechar cerca de 400 unidades do Farmácia Popular, com a promessa de manter a distribuição de medicamentos gratuitos em instituições privadas, o programa, agora, corre risco de acabar de uma vez por todas, com novas mudanças propostas.  Hoje, o projeto tem uma rede credenciada de 30 mil estabelecimentos que ofertam, de graça ou com até 90% de desconto, remédios para as doenças mais comuns entre os brasileiros.

Para o criador do programa e líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT), o fim do Farmácia Popular seria uma sentença de morte para milhares de pessoas. “O programa garante à população acesso a remédios essenciais quem têm doenças como diabetes e hipertensão. Negar esses medicamentos ao povo é, praticamente, declarar uma sentença de morte a milhões de brasileiros que não têm condições de custear um tratamento”, afirmou.

O Farmácia Popular foi criado em 2004, no primeiro governo Lula, e beneficia cerca 9,87 milhões de pessoas no País. Medicamentos contra a hipertensão, o diabetes e a asma representam perto de 90% da demanda total do programa que, segundo dados do Ministério da Saúde, cobre 80% do País. O governo estuda uma nova fórmula de calcular o preço dos medicamentos oferecidos pelo programa, com base no valor de atacado e nos custos de aquisição e distribuição dos produtos. Representantes do setor farmacêutico e sanitaristas acreditam que as alterações devem inviabilizar o programa.

Segundo Humberto, ao contrário do que promete o ministro da Saúde, os cortes no programa não barateiam o sistema. “A conta deve ser inversa. Sem acesso aos medicamentos de uso diário, as pessoas vão acabar demandando muito mais do SUS com internações, por exemplo. O que a gente vê é um completo descaso com a população e um jogo feito para atender interesses privados específicos. É inadmissível que o governo Temer acabe com um dos programas mais bem avaliados do Ministério da Saúde”, disse o senador.

Matéria: Natália Kozmhinsky Fotografo: Roberto Stuckert Filho

Continue lendo...

Mais Lidas

Descrição da imagem

Recife

14:02, 24 Abr

Descrição da imagem

29

°c

Fonte: OpenWeather

Notícias Relacionadas

Ex-presidente Jair Bolsonaro.
Saúde

Bolsonaro apresenta piora clínica e será submetido a novos exames, diz novo boletim

Conforme a equipe médica, o ex-presidente teve elevação na pressão arterial e continua sem poder se alimentar normalmente.

Presidente do Sindnapi, Marcos Cavalo, e o ministro Carlos Lupi.
Suspeita

Dirigente do PDT e aliado do ministro da Previdência preside sindicato suspeito de fraude no INSS

Com a chegada de Lupi ao ministério, em 2023, a entidade viu sua arrecadação saltar de R$ 88,3 milhões para R$ 149,2 milhões

Ex-deputada Ana Arraes.
Medida

Ana Arraes é reconhecida como anistiada política e vai receber indenização de R$ 100 mil

A ex-deputada é mãe de Eduardo Campos e avó do prefeito do Recife, João Campos.

mais notícias

+

Newsletter