Felipe Alecrim defende fim da Zona Azul no Recife. Foto: Divulgação
O vereador Felipe Alecrim (Novo) utilizou a tribuna da Câmara Municipal do Recife nesta terça-feira, 10 de junho, para criticar o sistema da Zona Azul implantado na cidade.
Segundo o parlamentar, o modelo atual não contribui para a mobilidade urbana e tem como único objetivo arrecadar dinheiro dos motoristas. Ele afirmou que a Zona Azul se transformou em uma verdadeira "indústria de multas" que penaliza injustamente a população.
“Hoje, a Zona Azul promove a indústria das multas. Não melhora a mobilidade em nada. É um absurdo o que acontece na nossa cidade. Essa política precisa ser revista com urgência", declarou.
Felipe Alecrim também acusou a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) de agir com rigidez e de forma desproporcional contra os motoristas que cometem infrações leves.
O parlamentar apontou que o sistema se transformou em mais um mecanismo de penalização, sem qualquer retorno prático em organização do trânsito ou em melhoria da fluidez nas vias centrais da cidade.
Durante o mesmo discurso, Felipe Alecrim saiu em defesa do requerimento apresentado pelo vereador Rodrigo Coutinho (Republicanos), que propôs a adoção do dispositivo de travamento de rodas, conhecido como “Tranca-Rodas”, como alternativa ao reboque de veículos estacionados de forma irregular.
A proposta prevê que a CTTU substitua o guincho pelo bloqueio físico das rodas do carro, medida que já funciona em várias cidades do mundo.
Rodrigo Coutinho justificou a proposta com base em três pontos principais: a redução dos custos operacionais para o município, a maior eficácia na responsabilização do infrator e a diminuição dos transtornos causados pelo reboque imediato dos veículos.
Segundo ele, o sistema de “Tranca-Rodas” evita o desgaste entre motoristas e agentes de trânsito e também oferece uma alternativa mais proporcional para infrações menores.
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O acusado estava preso pelos atos golpistas por determinação do ministro do STF, Alexandre de Moraes.
A ex-presidente da Argentina foi condenada por realizar pagamentos superfaturados e favorecimento de contratos para obras públicas.
O TCE-PE e o MPF também estão passando um pente fino nos contratos. Uma das empresas investigadas é a mineira Sinarco, que não tem sede ou funcionários em Recife.
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