01 de outubro de 2024 às 17:36 - Atualizado às 17:59
Um feto Crédito da Imagem: shutterstock
Em 2023, a Espanha registrou um aumento expressivo no número de abortos, totalizando 103.097 procedimentos realizados, representando um acréscimo de 4,8% em relação ao ano anterior. Este foi o primeiro ano em uma década em que os casos ultrapassaram a marca de 100.000. Entre os abortos realizados, a maioria (98.850) ocorreu a pedido da mulher, enquanto apenas 3.294 foram em decorrência de riscos graves à saúde da gestante e 2.688 por anomalias fetais severas.
Outro dado alarmante é que quase metade das mulheres que abortaram (46,5%) não utilizavam métodos contraceptivos. O aumento foi mais evidente entre as jovens com menos de 19 anos, apresentando uma elevação de 4,78% nessa faixa etária. Contudo, as maiores incidências ocorreram entre mulheres de 16 a 24 anos (23.768) e entre 25 e 29 anos (22.608). A taxa geral de aborto em 2023 foi de 12,22 por 1.000 mulheres de 15 a 44 anos.
Além disso, cerca de 35% das mulheres que realizaram aborto em 2023 já tinham feito pelo menos um aborto anteriormente, com 22% tendo sido pela segunda vez e 7% pela terceira vez. Algumas mulheres, 2,4%, realizaram o procedimento pela quarta vez, e 1,6% fizeram cinco ou mais abortos.
Quanto aos métodos utilizados, o aborto cirúrgico continuou a ser o mais prevalente, representando 69,77% dos casos. No entanto, o método farmacológico, que envolve medicamentos como mifepristona e misoprostol, ganhou espaço, especialmente em algumas regiões da Espanha, como Cantábria (96,50%) e Navarra (76%).
Atualmente, o aborto é considerado crime no Brasil, sendo permitido sem punição apenas em casos de gravidez resultante de estupro, risco à vida da mulher ou anencefalia do feto. Pesquisas mostram que uma parte significativa da população é contra a legalização do aborto.
Em declarações recentes, alguns parlamentares expressaram preocupação sobre o estado atual dos direitos humanos e a questão da vida. Eles destacam que a legalização do aborto contraria o posicionamento da maioria da população e reforçam a importância de defender os direitos de todos, incluindo os não nascidos.
Manifestações contra o aborto têm ocorrido em várias cidades brasileiras, refletindo a mobilização de grupos que defendem a vida e questionam as diretrizes atuais sobre o tema.
Uma pesquisa recente, realizada pelo IPEC, apontou que 70% dos brasileiros são contra a legalização o aborto. Em entrevista anterior ao Guiame, a deputada federal Priscila Costa (PL-CE) afirmou que o Brasil está passando por “um momento muito crítico, principalmente no que se refere ao direito à vida”.
“É uma preocupação muito grande nossa, primeiramente com o ativismo judicial que acaba ferindo a nossa democracia, a nossa Constituição. E segundo, pela legalização do aborto, que além de ferir o direito à vida, vai contra o posicionamento da imensa maioria brasileiros”, destacou.
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A governadora também afirmou que, independente do conjunto político, vai governar para todos os pernambucanos.
A mudança foi efetuada seguindo a decisão do ministro Alexandre de Moraes, baseada na análise de documentos, incluindo um laudo que atesta a aptidão do ex-parlamentar para atividades compatíveis.
A proposta é do deputado Dr. Zacharias Calil (União-GO) e o texto passa por análise.
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