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ENEM 2023: Exame terá provas COLORIDAS pela PRIMEIRA vez em 25 anos de aplicação; ENTENDA MOTIVO

A primeira prova acontece no próximo domingo (5), com redação, linguagens e ciências humanas. 

30 de outubro de 2023 às 16:17

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terá provas coloridas pela primeira vez em seus 25 anos de história. A iniciativa tem o objetivo de elevar o nível de inclusão e acessibilidade, além de proporcionar uma inovação do ponto de vista pedagógico. Leia Também: >>>Dia do ENEM terá reforço em 28 LINHAS de ÔNIBUS no Grande Recife; VEJA LISTA >>>ENEM 2023: Inep divulga nesta terça-feira (24) locais de prova; CONFIRA ONDE TER ACESSO Com isso, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aprimora o modelo do exame e contempla uma demanda que surgiu dos próprios participantes. Em eventos e reuniões técnicas promovidos pelo Inep para discutir acessibilidade, pessoas com baixa visão falaram sobre o avanço que seria ter itens coloridos.

“A prova colorida pode aprimorar a compreensão e leitura para pessoas com deficiência visual ou baixa visão de diversas maneiras. Em primeiro lugar, o uso de cores diferentes pode tornar informações importantes mais distinguíveis”, explicou a coordenadora-geral de Exames e Instrumentos do Instituto, Fernanda Cristina dos Santos Campos. “Além disso, o contraste entre as cores pode facilitar a identificação de texto em relação ao fundo, melhorando a legibilidade”, complementou. “Somadas ao tamanho da fonte, as cores, como recurso de acessibilidade, garantem que a informação seja realmente acessível a todos”, afirmou Fernanda.

O Inep conta com a Comissão de Assessoramento Técnico-Pedagógico em Adaptação no aprimoramento dos exames e avaliações aplicados pelo Instituto, no que diz respeito à acessibilidade. Daltonismo As provas terão adaptações para pessoas com daltonismo (distúrbio da visão que interfere na percepção das cores). Pedagogicamente, os itens não exigirão que daltônicos reconheçam determinadas cores. Ou seja, a probabilidade de acertar ou errar não terá qualquer relação com o fato de as provas serem coloridas. De acordo com Fernanda Campos, “a prova pode ser de grande ajuda, pois oferece uma maneira alternativa de distinguir informações por meio de tons e contrastes”.

“Para os daltônicos, certas cores podem ser difíceis de diferenciar, mas ao usar uma variedade de cores e tons, torna-se mais fácil para eles identificar elementos visuais com base na diferença de luminosidade e saturação”, analisou.

Arthur Tomaz, 17 anos, tem um grau leve de daltonismo. Para ele, esse formato do Enem tende a ajudar, no que diz respeito à visualização.

“Em provas que fiz na escola, eu tinha um problema para entender algumas coisas. O preto se misturava com o cinza, um pouco com branco e ficava difícil”, contou.

A expectativa do estudante, que realizará o Enem em Brasília (DF), é de que as mudanças também tornem o exame mais dinâmico e minimizem a monotonia do preto e branco. O Inep estima que o ganho pedagógico atinja diversos públicos e agregue tanto a pessoas com deficiência quanto a outros perfis de participantes. Kaíque Moraes Lopes, 18 anos, acredita que a mudança vai auxiliar na hora de compreender e responder aos itens.

“Se for, por exemplo, uma questão que envolva artes, vai ajudar porque, às vezes, temos a memória da obra, da textura, da técnica, e a cor é um elemento a mais”, disse o estudante, que também realizará o exame na capital federal.
Enem

O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas de existência, o Enem se tornou a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni). Instituições de ensino públicas e privadas utilizam o Enem para selecionar estudantes. Os resultados são utilizados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetros para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os resultados individuais do Enem também podem ser aproveitados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep para aceitar as notas do exame. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal.

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