17 de setembro de 2024 às 16:56 - Atualizado às 17:30
Gilson Machado, candidato a prefeito do Recife. Foto: Portal de Prefeitura
A Justiça Eleitoral aplicou, nesta terça-feira, 17 de setembro, mais uma punição contra Gilson Machado (PL) pela divulgação da propaganda onde fala sobre a gestão das creches do Recife pelo Governo João Campos.
O candidato bolsonarista terá que ceder espaço para a veiculação de direito de resposta da Frente Popular do Recife em 293 inserções e 38 minutos de seu guia eleitoral na TV e no rádio.
Com a decisão, o postulante do PL ficará praticamente fora do ar nas emissoras até a penúltima semana antes do dia da votação.
Na televisão, a punição abrangerá dois minutos de um total de dois minutos e cinco segundos a que Gilson Machado tem direito no guia eleitoral, valendo para 14 programas (sete da tarde e sete noturnos), totalizando 28 minutos.
Significa que, ao longo de uma semana, Gilson terá apenas dez segundos por dia (cinco à tarde e cinco à noite) para fazer propaganda na TV. Além disso, cederá espaço para direito de resposta em 238 inserções pela manhã, à tarde e à noite, equivalendo a 7.140 minutos.
Já no rádio, a determinação da Justiça impactará um total de cinco programas de Gilson no guia eleitoral – dois pela manhã e três à tarde –, totalizando dez minutos.
O número de inserções que eram do candidato do PL e passam a ser ocupadas pelo direito de resposta da Frente Popular chegará a 55, o que representará um total de 1.650 minutos de propaganda no rádio.
Em nota, a defesa de Gilson Machado afirmou que vai recorrer da decisão.
Gilson Machado, candidato à Prefeitura do Recife pelo PL, trouxe à tona sérias denúncias sobre irregularidades em creches conveniadas com a Prefeitura do Recife.
Em um movimento decisivo para combater o que considera abusos e falhas administrativas, Gilson acionou tanto a Polícia Civil quanto o Corpo de Bombeiros para investigar as condições das instituições de ensino infantil.
Além das investigações policiais e de segurança, Gilson Machado está preparando uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE).
Esta ação visa apurar possíveis abusos de poder político que possam afetar a integridade do processo eleitoral. A AIJE pode levar à cassação de registros e à inelegibilidade dos envolvidos, caso as irregularidades sejam confirmadas.
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