11 de março de 2025 às 18:35 - Atualizado às 18:35
Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução/ CNN Brasil
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta terça-feira, 11, que, "por enquanto, é candidato a presidente" em 2026.
Questionado se tem recebido conselhos para indicar logo um nome para concorrer em seu lugar, já que está inelegível, o presidente não negou. Contudo, afirmou que não está trabalhando com um nome como plano B para seu cargo.
"Conselho é uma coisa que você dá e o outro recebe se quiser. Por enquanto, eu sou candidato, pois, como eu disse, é uma negação a democracia (não ter esse direito)", afirmou Bolsonaro
Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que estava junto com ele no Salão Motopeças, o ex-presidente afirmou que se ele não aparecer como candidato (na cédula) seria "uma negação à política".
Bolsonaro foi questionado sobre qual dos dois seria candidato e afirmou que "os dois" serão, sendo ele a presidente e Tarcísio à reeleição ao governo de São Paulo.
O ex-presidente ainda elogiou o afilhado político, mas afirmou que tem mais experiência para comandar o País.
"Tarcísio é um tremendo gestor. Só tenho elogios para falar para ele. Ele sabe que é um pouco mais novo que eu, 20 anos mais novo, eu tenho uma experiência lá que não é fácil. Você assumir um cargo de Executivo do Brasil e fazer seu secretariado seu ministério sem interferência política", completou.
Na entrevista, Bolsonaro voltou a criticar a postura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições de 2022 e afirmou que "não houve democracia" na disputa em que perdeu para Lula no segundo turno.
Ele também defendeu novamente a anistia aos presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Ele e seus aliados organizam um evento no próximo dia 16 para defender a pauta.
Questionado se irá ao evento na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, o governador de São Paulo confirmou com um gesto de "joia" com as mãos. Ele não deu entrevista.
Estadão Conteúdo
1
2
3
14:12, 16 Mar
30
°c
Fonte: OpenWeather
O ex-ministro da Casa Civil chegou a ocupar o cargo entre 1999 e 2005, mas foi cassado em 2005 no escândalo do Mensalão e preso pelo STF em 2013, além de ser detido outras três vezes pela Operação Lava Jato.
Caso a candidatura se concretize, a parlamentar do PSOL será a primeira pessoa transgênero a disputar o cargo no estado.
Em fevereiro do ano passado, os ministros decidiram que todos os partidos e candidatos podem participar da distribuição.
mais notícias
+