10 de janeiro de 2024 às 16:58
A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, foi uma dos 12 governadores que participaram do evento, idealizado por Lula, em alusão aos atos antidemocráticos do 8 de janeiro de 2023.
Sob o mote “democracia inabalada” e o clamor pela regulamentação das redes sociais, o ato foi esvaziado pela falta de 15 governadores e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP) – anfitrião ausente da cerimônia - que disse estar com um familiar doente e ficou em Alagoas.
“Não acredito de forma nenhuma que nenhum de nós, legitimamente representantes do povo brasileiro, eleitos pelo voto direto seja contrário à democracia. (…) A gente não pode fingir que o 8 de janeiro não aconteceu, e esse dia é importante para que haja uma reflexão no país sobre aquilo que a gente não quer”, destacou Raquel, ao ser questionada pela CNN sobre quem não foi.
Sobre o ato, a governadora endossou:
"Pernambuco sempre foi pioneiro em lutas democráticas, na defesa da democracia também. (…) A gente tá aqui pra reafirmar os valores da democracia que foram, no dia 8 de janeiro do ano passado, vilipendiados”, falou à Rádio Jornal.
Provocada, Raquel disse o que pensa da regulação das redes sociais:
“É um caminho necessário. Grandes democracias do mundo já o fizeram. Não se trata aqui de cerceamento de direito, de liberdade, mas sim de ter responsabilidade com aquilo que é postado diante de tantas inverdades, de fake news… quando a gente se aproxima de processos eleitorais isso ainda é mais grave porque pode deturpar a verdade e impedir a livre escolha da população sobre os seus destinos. É algo que precisa de muito debate muito transparente porque é isso que vai fortalecer também a nossa democracia”, disse à Jornal.
A governadora Raquel Lyra participou, na tarde desta segunda-feira, 8 de janeiro, do ato Democracia Inabalada, ocorrido em Brasília.
O evento marcou um ano das invasões às sedes dos Três Poderes da República e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dos presidentes do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, além de senadores, deputados, ministros e governadores.
O ato foi organizado pelo Palácio do Planalto e teve como objetivo reafirmar a força da democracia brasileira.
Na ocasião, foram reinaugurados de maneira simbólica alguns patrimônios que foram depredados no dia 8 de janeiro de 2023, como uma réplica da Constituição Federal de 1988 e uma tapeçaria de Burle Marx de 1973 que foi vandalizada.
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