17 de dezembro de 2024 às 16:21 - Atualizado às 17:17
Clarissa Tércio: "Lula quer transformar o Brasil num laboratório de experimentos ideológicos" Foto: Divulgação / Câmara dos Desputados / Agência Brasil
A deputada federal Clarissa Tércio (PP) publicou em seu perfil no Instagram um vídeo se posicionando contra a portaria lançada pelo Ministério da Saúde para diminuir a idade mínima para a realização de procedimentos para troca de sexo. A parlamentar afirma que a decisão "brinca com as vidas das crianças e adolescentes brasileiros".
"Agora, crianças de 12 anos já podem usar bloqueadores de puberdade. Adolescentes com 16 já podem começar os hormônios e aos 18 já podem fazer cirurgias como, por exemplo, retirada das mamas. Gente, vamos ser sinceros. Adolescentes de 12 anos têm maturidade para quase nada. É uma criança ainda, é uma fase que ainda precisa ser lembrada do arrumar quarto e escovar os dentes. Agora, me diga, se uma criança de 12 anos, que não consegue fazer essas tarefas simples, como que ela pode tomar uma decisão tão séria como mudar de sexo? "
A deputada também criticou o valor investido para a expansão do programa entre 2024 e 2028, que custaria em torno de R$ 443 milhões aos ofres públicos.
"Estamos falando de um investimento de quase meio bilhão de reais. Isso enquanto um pai de família está numa fila esperando meses para conseguir uma cirurgia. Enquanto uma mãe atípica está desesperada porque não tem acesso a um tratamento para o seu filho, autista, por exemplo, o governo vai gastar quase meio bilhão de reais para o tratamento de mudança de sexo."
Clarissa Tércio finalizou seu posicionamento criticando duramente o presidente Lula (PT) e a ministra da saúde Nísia Trindade, a quem chamou de "incompetente".
"Isso é brincar com a vida das nossas crianças e dos nossos adolescentes. Lula e essa ministra incompetente querem transformar o Brasil num laboratório de experimentos ideológicos sacrificando as nossas crianças, mas nós não vamos aceitar essa loucura."
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O ex-ministro da Casa Civil chegou a ocupar o cargo entre 1999 e 2005, mas foi cassado em 2005 no escândalo do Mensalão e preso pelo STF em 2013, além de ser detido outras três vezes pela Operação Lava Jato.
O grupo não especificou imediatamente quando as libertações acontecerão nem o que espera receber em troca.
Segundo a procuradoria, os argumentos dos advogados do ex-presidente não apresentam critérios para retirar os ministros do caso.
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