14 de março de 2025 às 16:41 - Atualizado às 17:10
Marido da Ministra Elizabeth, do STM, é general de divisão Foto/Sociedade Militar
A ministra Elizabeth tomou posse como presidente do STM, um cargo comissionado para o biênio 2025-2027, em uma cerimônia onde reafirmou seu compromisso com a igualdade entre homens e mulheres. Em um ambiente majoritariamente masculino, a presença de Elizabeth é um marco significativo, destacando não apenas seu profissionalismo, mas também sua militância feminista.
Em seu discurso de posse, Elizabeth defendeu a importância da Constituição de 1988 para a emancipação das mulheres brasileiras, mas também apontou que, apesar dos avanços legais, o país ainda ocupa a preocupante 70ª posição no Índice Global de Disparidade de Gênero de 2024. A ministra criticou as estruturas patrimoniais e patriarcais que ainda persistem no Brasil, principalmente em áreas como a magistratura.
Além de sua atuação profissional, Elizabeth compartilhou uma parte dolorosa de sua história pessoal, mencionando o desaparecimento de seu cunhado durante o regime militar. Segundo ela, Paulo Costa Ribeiro Bastos, seu cunhado, foi torturado e jogado no mar enquanto estava preso. Esse episódio, que afetou profundamente sua família, foi lembrado pela ministra como uma lembrança de que a ditadura militar não escolhia suas vítimas.
Casada há 35 anos com o general Romeu Costa Ribeiro Bastos, Elizabeth descreveu seu apoio contínuo como fundamental para sua carreira e sua vida pessoal. Ela também anunciou que sua gestão à frente do STM será pautada em três pilares principais: transparência, reconhecimento identitário e defesa do Estado Democrático de Direito. Com isso, ela reafirma seu compromisso com uma gestão democrática e inclusiva, mantendo o diálogo aberto com a sociedade e a imprensa.
A primeira mulher a presidir o STM também reforçou seu apoio às Forças Armadas brasileiras e à sua própria família, agradecendo ao marido pela parceria de longa data e mencionando seu amor e respeito mútuo.
Elizabeth é, sem dúvida, uma figura central no cenário jurídico e militar do Brasil, demonstrando uma combinação única de compromisso com os direitos humanos, uma luta constante pela igualdade de gênero e uma trajetória que reflete os desafios e as vitórias que marcam o avanço das mulheres em espaços predominantemente masculinos.
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O petista destacou a trajetória do pontífice, mencionando sua atuação em pautas como mudanças climáticas e críticas aos modelos econômicos.
Em mensagens nas redes sociais, os ministros destacaram a trajetória do líder religioso e ressaltaram sua influência em temas como paz, justiça social e solidariedade.
Os salários oferecidos podem ultrapassar os R$ 39 mil, a depender do cargo e da função.
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