10 de fevereiro de 2024 às 16:47
Pesquisa realizada pelo instituto Atlas Intel entre a quinta-feira, 8, e esta sexta-feira, 9, aponta que quase metade dos entrevistados, 47,3%, avaliam que o Brasil está sob uma ditadura do Poder Judiciário e a grande parte, 38,2%, consideram que Bolsonaro será preso ainda este ano, enquanto 36,4% declararam não saber e 25,5% que não haverá prisão em 2024 A pergunta não entra no mérito se ele é ou não culpado.
Ao mesmo tempo, 46,9% acreditam que a declaração do estado de sítio, seguida da destituição dos poderes do Supremo Tribunal Federal (STF) e a convocação de novas eleições após o segundo turno vencido por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria golpe de estado. Neste caso, 32,8% avaliam que essas ações não representam ruptura democrática e 20,3% disseram não saber.
Caso Bolsonaro tivesse ido adiante e declarado estado de sítio, 41,1% disseram que não teriam apoiado a medida, contra 36,3% que concordariam com a atitude do ex-presidente.
O números revelam a reação da população após um documento se encontrado pela Polícia Federal no escritório de Jair Bolsonaro no prédio do PL que previa a declaração de estado de sítio no Brasil após o segundo turno das eleições.
O documento encontrado pela PF é um suposto pronunciamento que Bolsonaro iria fazer à nação, em rede nacional, detalhando os motivos e argumentos para a decretação do estado de sítio e uso da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em uma operação executada pelos militares.
Segundo o levantamento, 46,5% dos entrevistados acreditam que o ex-presidente planejou dar um golpe de Estado.
A defesa do ex-presidente afirma que o documento estava no gabinete de Bolsonaro no PL porque ele pediu aos advogados para imprimirem o texto que, originalmente, havia sido achado no celular do ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, após busca e apreensão no ano passado.
"Trata-se, portanto, de documento que já integrava a investigação há tempos e cujo acesso foi dado ao ex-presidente por seu advogado, vez que, repita-se desconhecia, até então, sua existência e conteúdo", disse a defesa do ex-presidente em nota à imprensa.
A maior parcela dos entrevistados, 39,1% consideram que o ex-presidente teria conseguido se manter no poder e seria o atual presidente do Brasil caso tivesse declarado o estado de sítio conforme previsto no documento. Já 31,9% não souberam avaliar e 29% disseram que a tentativa falharia.
Por fim, a pesquisa mostra que a maioria (51,1%) diz não ser apoiadora ou simpatizante de Bolsonaro. No sentido oposto, 39,6% se declaram bolsonaristas atualmente.
Estadão Conteúdo
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"Penso que tem um espaço ali, regulatório, que caberia ao Banco Central, já pela lei, mas que não foi feito até o término da gestão anterior. ", disse o ministro da Fazenda.
Léo Índio, que frequentava o Palácio do Planalto durante o governo do ex-presidente, mesmo sem ocupar cargo oficial, expressou em conversas interceptadas uma frustração em relação ao clã político.
Segundo o deputado estadual, a decisão do TCU de bloquear R$ 6 bilhões do programa Pé-de-Meia revelou "uma grave irregularidade fiscal".
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