Bolsonaro mantém estabilidade na UTI após novo boletim médico

Boletim divulgado nesta manhã (27) aponta gastroparesia e nutrição intravenosa; alta da UTI segue sem previsão e visitas restritas.

Beto Dantas

27 de abril de 2025 às 13:16 - Atualizado às 13:33

Ex-presidente Jair Bolsonaro Foto: Reprodução/ Redes Sociais

O Hospital DF Star divulgou, na manhã deste domingo (27), novo boletim sobre o estado de saúde de Jair Bolsonaro. O ex-presidente, internado na UTI desde 13 de abril após cirurgia para desobstrução intestinal, mantém estabilidade clínica, sem febre ou alterações significativas na pressão arterial.

Progressos e desafios
O documento confirma a persistência da gastroparesia — condição que retarda o esvaziamento gástrico —, o que impede alimentação oral ou por sonda. Bolsonaro segue recebendo nutrição exclusivamente por via endovenosa, enquanto apresenta sinais iniciais de movimentos intestinais espontâneos, conforme a equipe médica.

Monitoramento contínuo
A recuperação de alterações hepáticas está em evolução favorável, e o pico de pressão arterial registrado na quinta-feira (24) foi controlado. O ex-presidente realiza sessões de fisioterapia motora e recebe medidas preventivas contra trombose venosa. A previsão de alta da UTI ainda não foi estabelecida, e as visitas permanecem restritas.

Contexto
Esta é a sexta cirurgia abdominal de Bolsonaro desde o atentado de 2018. O procedimento buscou corrigir uma obstrução intestinal persistente, complicação ligada ao trauma anterior.

Leia a íntegra do boletim:
O Hospital DF Star informa que o ex-Presidente Jair Bolsonaro permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em acompanhamento pós-operatório. Segue estável clinicamente. Houve melhora progressiva dos exames laboratoriais do fígado. Persiste a gastroparesia (retardo do esvaziamento do estômago), porém apresentou sinais iniciais de movimentos intestinais espontâneos, mas ainda sem condições de alimentação por via oral ou pela sonda gástrica. Segue recebendo suporte calórico e
nutricional por via parenteral (endovenosa) exclusiva. Permanece realizando a fisioterapia motora e recebendo as medidas de prevenção de trombose venosa.
Continua com a restrição de não receber visitas e sem previsão de alta da UTI.