19 de março de 2025 às 18:00 - Atualizado às 18:09
Presidente Lula e Javier Milei da Argentina Foto: Presidência da Republica
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou previsões otimistas para a economia da Argentina em 2025, com um crescimento de 5,7%, o que coloca o país à frente do Brasil, que viu suas estimativas caírem. Fatores como aumento nas exportações e alta nas commodities impulsionam o crescimento argentino. Enquanto isso, o Brasil enfrenta desafios internos e externos, limitando seu desempenho econômico.
A economia da Argentina está apresentando sinais de recuperação acelerada, e as novas projeções da OCDE para 2025 são surpreendentes. Com um crescimento esperado de 5,7%, o país deverá crescer mais que o dobro do Brasil, que tem uma previsão de 2,1%. Este aumento robusto marca uma virada após dois anos consecutivos de recessão, colocando a Argentina em um caminho promissor para o próximo ano.
A alta nas exportações e o aumento no preço das commodities são os principais fatores que estão impulsionando a economia argentina. A soja e o trigo, principais produtos agrícolas do país, estão com preços favoráveis no mercado internacional, o que tem contribuído para a recuperação da economia local.
Além disso, a OCDE observa que a Argentina está lidando melhor com as tensões globais e políticas protecionistas, principalmente no setor comercial. A diversificação de seus parceiros comerciais e o enfraquecimento de políticas econômicas restritivas também desempenham um papel importante nesse crescimento inesperado.
Por outro lado, o Brasil não acompanha o mesmo ritmo de crescimento. A OCDE reduziu suas expectativas de crescimento para o Brasil, que, após um ano de desafios internos, como inflação elevada e crise fiscal, verá uma expansão de apenas 2,1% em 2025. As reformas econômicas essenciais, como a tributária e a administrativa, ainda estão em andamento, mas de forma mais lenta do que o necessário.
Com um cenário global incerto, o Brasil precisa enfrentar tensões políticas e internacionais, além de melhorar sua competitividade no comércio global. Já a Argentina, com um crescimento mais expressivo, busca consolidar sua recuperação econômica nos próximos anos.
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