17 de novembro de 2023 às 12:45
O irmão do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, Antônio Campos, comemorou como uma "vitória" a decisão do juiz federal Roberto Lemos dos Santos Filho de remeter à Procuradoria-Geral da República (PGR) o pedido para reabertura do inquérito sobre a morte do político em um acidente de avião no dia 13 de agosto de 2014, em Santos, no litoral de São Paulo.
O advogado diz que a morte do ex-governador foi um "falso acidente" e que o crime não ficará impune.
Em despacho publicado nesta quinta, 16 de novembro, Roberto Lemos, da 5ª Vara Federal Criminal de Santos, apontou a singularidade do caso e indicou que o encaminhamento à PGR visa ‘assegurar a revisão da investigação e assentar o acerto da conclusão alcançada’ – no caso, a negativa do Ministério Público Federal em reabrir o caso após ‘fatos novos’ apresentados por Antônio Campos à Justiça.
O inquérito sobre a morte de Eduardo Campos foi arquivado em 2019, com resultado inconclusivo. Os investigadores não conseguiram determinar a causa exata da queda da aeronave e definir os responsáveis por eventuais crimes ou falhas, levantando quatro hipóteses para o ocorrido.
O acidente ocorreu à época em que Campos era candidato à Presidência da República. Ele cumpria agenda de campanha viajando do Rio de Janeiro para o Guarujá quando o avião, um modelo modelo 560XL da fabricante Cessna Aircraft, caiu em uma região de prédios e casas térreas em Santos.
Em julho passado, quase dez anos após a morte do político, o irmão dele Antônio Campos anunciou que pediria a reabertura do caso.
O requerimento tomou como base um parecer técnico de 246 laudas. De acordo com o advogado, a petição levada à Justiça ainda ‘traz um roteiro como chegar aos possíveis responsáveis’ pelo que chama de ‘acidente provocado’, com ‘indícios de assassinato’.
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