18 de maio de 2018 às 01:04
O transtorno tem sido grande, tanto para os 110 profissionais, quanto para as delegacias. Uma entrevistada, que não quis que seu nome fosse publicado, nos disse que só não passa necessidades por ter a ajuda de sua família. Ela também nos disse que muitos dos 110 trabalhadores limpam as delegacias em troca de uma “vaquinha” feita pelos próprios policiais. Esta tem sido a forma que muitos policiais acharam para conseguir trabalhar num lugar mais limpo, e, também, ajudar a equipe de limpeza.
Os 110 terceirizados entraram com um processo na Justiça do Trabalho, mas na última audiência, ocorrida este mês de maio, nenhum representante do Governo ou da empresa a que estão ligados compareceu. São 197 páginas relativas à Ação Civil Pública nº 0000147-34.2018.5.06.0121, aonde constam as demandas dos terceirizados.
Tentamos entrar em contato com a Pessoal Engenharia e Serviços Eireli - ME (CNPJ 35.346.147/0001-12), empresa responsável pelos terceirizados que ficam à disposição das delegacias, mas não obtivemos resposta até o momento.
Outros entrevistados, que também não quiseram que seus nomes fossem mencionados, se mostraram muito preocupados. Eles se dizem absolutamente indefesos. Isso porque, até agora, não obtiveram nenhuma esperança concreta, em termos de data, relativa ao pagamento dos salários e benefícios atrasados.
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A celebração organizada pelo deputado Francismar Pontes teve como objetivo principal agradecer pelas conquistas alcançadas ao longo do ano.
Vale lembrar que o ex-presidente está inelegível até 2030 por determinação do TSE.
Entre os nomes dos parlamentares se destacam Kim Kataguiri (UB-SP) e Clarissa Tércio (PP-PE).
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