28 de janeiro de 2025 às 15:11 - Atualizado às 15:49
BUD e GWM Foto: Divulgação/PortaldePrefeitura
Os montadores tradicionais de automóveis no Brasil estão se mobilizando para enfrentar a concorrência crescente das fabricantes chinesas GWM e BYD. Recentemente, um grupo de empresas do setor decidiu entrar com ações judiciais contra as duas montadas, alegando que os preços praticados por elas estão abaixo dos custos de produção, o que poderia prejudicar a competitividade do mercado local.
A questão central se refere à prática de preços considerados predatórios, que, segundo as montadoras locais, poderiam desestabilizar o setor automotivo brasileiro. Com a popularização dos veículos elétricos, as montadas tradicionais, que já enfrentam desafios econômicos e a transição para tecnologias mais sustentáveis, veem a entrada de marcas como GWM e BYD como uma ameaça direta. Essas empresas chinesas se destacam por oferecer modelos com preços acessíveis e tecnologia avançada, ganhando rapidamente espaço nas preferências dos consumidores brasileiros.
Os representantes das montadoras que estão processando as chinesas afirmam que a prática de preços baixos é insustentável e prejudicial para o mercado a longo prazo. Eles argumentam que, se as montadoras estrangeiras continuarem a operar com margens de lucro irrealmente baixas, isso poderá levar à falência de empresas locais, à redução de empregos e, eventualmente, ao desaparecimento de marcas tradicionais no Brasil.
Por outro lado, a GWM e a BYD defendem suas práticas comerciais, afirmando que sua estratégia é oferecer produtos de qualidade a preços competitivos. As montadas chinesas destacam que estão investindo em tecnologia e inovação, contribuindo para o desenvolvimento do mercado de veículos elétricos no país. Eles também ressaltam que a entrada de novos players é benéfica para os consumidores, que passam a ter mais opções e preços mais acessíveis.
A disputa legal entre as montadas pode ter um impacto significativo no futuro do mercado automotivo brasileiro, especialmente em um momento em que a demanda por veículos elétricos está em ascensão. A batalha entre os consumidores se intensifica, enquanto as empresas buscam se adaptar a um cenário em rápida transformação.
Com essa remuneração, o setor automotivo brasileiro se vê em um momento decisivo, onde a justiça pode determinar não apenas a sobrevivência das marcas tradicionais, mas também o futuro da mobilidade elétrica no país. A luta por um espaço justo no mercado promete ser longa e desafiadora.
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