O presidente Jair Bolsonaro (PL) participa de motociata em Manaus na tarde deste sábado, 18 de junho. O evento reúne cerca de 12 mil motos, segundo anúncio feito pela organização no local. A concentração iniciou na praia da Ponta Negra, às 14h, e a largada foi dada às 16h30, com atraso de 1h30.
As motos, com modelos que podem custar até R$ 100 mil, ocupavam toda a via da orla da praia da Ponta Negra. Havia muitas pessoas com camisas da seleção brasileira, além de adesivos, placas e banners em alusão ao presidente Jair Bolsonaro.
Sem capacete, e ao lado de policiais rodoviários, ele deu a largada ao percurso com previsão para passar nas principais regiões de Manaus, como Distrito Industrial, Centro, Cidade Nova e Zona Leste. A parada final é no Sambódromo, onde o presidente participa do encerramento de um evento religioso da Igreja Restauração.
“A minha expectativa hoje é muito boa, acompanho o presidente desde 2017. Participei de todas as motociatas dele aqui em Manaus. Ele é muito humilde, já falou comigo. Ele não é isso que a esquerda prega”, disse o empresário Eliandro Trombeta, de 43 anos.
O militar Glauber Araújo, de 52 anos, estava entre os motociclistas que acompanharam o percurso com o presidente. “Temos muita fé que o presidente vai ser reeleito no primeiro turno. Vim sozinho hoje prestigiar esse evento. Não tenho nenhum grupo de motociclistas, só de Deus”, disse ele.
Um manifestante ao lado do presidente Jair Bolsonaro segurava um cartaz com a frase “Exército na Apuração do TSE”. Após pedido da equipe de segurança do presidente, o motociclista deixou a placa na calçada. Depois, um integrante da equipe do presidente foi até o local e virou a frase para baixo, impedindo a leitura.
O presidente Jair Bolsonaro atualmente está num embate com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por acreditar que há possibilidade de as eleições deste ano serem fraudadas. A proposta de Bolsonaro é que os militares façam uma apuração paralela, o que tem sido rejeitado pelo TSE. O presidente da Corte, ministro Edson Fachin, chegou a dizer que “quem trata das eleições são as forças desarmadas”.
Da redação do Portal com informações da A Crítica
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