Declaração
“Vamos privatizar a Compesa”, diz Miguel Coelho durante lançamento do seu plano de Governo
“Melhor que botar afilhado político”, disse o pré-candidato no evento que ocorre nesta segunda-feira, 13 de junho.
Declaração
“Melhor que botar afilhado político”, disse o pré-candidato no evento que ocorre nesta segunda-feira, 13 de junho.
Durante o anúncio das diretrizes do plano de governo, o pré-candidato a governador de Pernambuco, Miguel Coelho, anunciou na segunda-feira, 13 de junho, que defenderá a privatização da Compesa. Com valor da outorga estimado em R$ 8 bilhões, a nova empresa ficará responsável pelos serviços de distribuição de água e saneamento. Já a preservação dos mananciais, a captação e o tratamento da água serão mantidos com o Estado.
“Vamos privatizar a Compesa. Não tem outro jeito de dizer isso. Melhor que botar afilhado político na Compesa, temos que botar água na torneira”, afirmou Coelho.
O novo modelo de gestão, segundo Miguel, propiciará a melhoria do serviço, além da aceleração das obras de saneamento e de abastecimento em Pernambuco.
“Não tem outro caminho, nem meias palavras para poder defender o que a gente acredita. Vamos privatizar a Compesa. Alagoas, Rio de Janeiro, Ceará e o mundo já fizeram, mas Pernambuco ainda está no século 19, sem querer encarar a realidade”, disse Miguel.
Ele lembrou que parte dos serviços da Compesa já foi concedida ainda na época de Eduardo Campos para a iniciativa privada, o que prova a necessidade de mudança no modelo. Miguel acrescentou ainda que o órgão arrecada R$ 2 bilhões por ano, sendo necessário o aporte de mais R$ 350 milhões do Estado para cobrir custos administrativos.
Para o pré-candidato, pelo ritmo atual de investimento, que soma R$ 400 milhões, Pernambuco não atingirá as metas de universalização previstas no Marco Legal do Saneamento para 2033. “Melhor que colocar afilhado político na Compesa é botar água na torneira das pessoas”, afirmou.
O pré-candidato do União Brasil acrescentou que o valor de R$ 8 bilhões de outorga atende à uma estimativa conservadora, com base em estudo realizado pelo BNDES.
“O atual governo gastou R$ 40 milhões para fazer o estudo da privatização só que não teve a coragem de botar para frente. Esse valor de R$ 8 bilhões também foi baseado nos preços das últimas concessões, como Alagoas e Rio de Janeiro. A gente está sendo muito pé no chão, porque os ágios são muito maiores no mercado financeiro, o que demonstra apetite da iniciativa privada”, explicou.
Estudante de Comunicação Social/Jornalismo pela Uninassau atualmente no 7° período. Ex-Estagiário da Assessoria de Impressa da Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer da Prefeitura do Recife (Seturel).
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