Brasil tem crescimento de PIB no primeiro semestre de 2022 e volta ao ranking das 10 maiores economias do mundo
A SPE destaca que a atividade econômica brasileira mostrou-se positiva em vários ramos, principalmente nos da indústria e nos serviços, confirmando o reaquecimento da atividade e de melhora no ambiente de negócios.
Por Mariana de Sousa - Publicado em
2 jun de 2022, às 15:57
- Atualizado em 2 jun de 2022, às 17:44
Presidente da República Jair Bolsonaro e Paulo Guedes. Foto: Alan Santos/PR
A economia brasileira segue em processo de recuperação, após retomada em 2021, mesmo com os impactos do conflito do Leste Europeu e os efeitos remanescentes da pandemia de Covid-19. A avaliação é da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, que avaliou os resultados do Produto Interno Bruto (PIB), divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 1% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior a economia do país cresceu 1,7%. Com esse resultado o país melhorou sua posição entre 32 economias, indo para 9° lugar, segundo ranking compilado pela agência de classificação de risco Austin Rating. Um salto considerável para a economia brasileira que no no fim de 2021 ficou em 26º lugar no levantamento.
“Após a vigorosa retomada da atividade em 2021, quando a economia brasileira registrou alta de 4,6% no PIB e confirmou a recuperação econômica em “V”, o início de 2022 manteve o robusto crescimento da atividade apesar do ambiente de incerteza gerado pelos reflexos da guerra entre Rússia e Ucrânia”, diz a secretaria, na Nota Informativa – Consolidação da retomada econômica, divulgada hoje, 2 de junho.
A SPE destaca ainda que a atividade econômica brasileira mostrou-se positiva no primeiro trimestre de 2022 em vários ramos, em especial na indústria e nos serviços, confirmando o reaquecimento da atividade e de melhora no ambiente de negócios.
“Esse movimento trouxe reflexos positivos na expectativa de empresários e consumidores para os trimestres seguintes”, acrescentou.
A secretaria diz ainda que o crescimento de longo prazo da economia brasileira depende fundamentalmente da consolidação fiscal (redução da relação entre dívida e PIB) e de “importante agenda de reformas pró-mercado: abertura econômica, privatizações e concessões, melhora dos marcos legais e aumento da segurança jurídica, melhor ambiente de negócios e redução da burocracia, correção da má alocação de recursos e facilitação da realocação de capital e trabalho na economia”.