Urnas eletrônicas passam por teste público que comprovam segurança do sistema; procedimento é realizado desde 2009
No teste de segurança, o TSE, órgão responsável pelas eleições, convidou investigadores de diversas instituições para executar 29 planos de ataque aos equipamentos da urna eletrônica.
Por Maria Carla Mazullo - Publicado em
31 maio de 2022, às 12:38
- Atualizado em 31 maio de 2022, às 12:52
Urnas eletrônicas passam por teste de segurança. Foto: Divulgação.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Edson Fachin, recebeu, na segunda-feira, 31 de maio, o relatório final da comissão de entidades que participaram do teste público de segurança sistema eletrônico das eleições deste ano.
O teste é um procedimento de praxe realizado desde 2009 e de acordo com o relatório, o sistema da urna eletrônica continua “íntegro e seguro”.
O documento é assinado pelos dez membros da comissão, composta por representantes da Polícia Federal, do Ministério Público Federal, da Ordem dos Advogados do Brasil, do Congresso Nacional e do Tribunal de Contas da União, além de membros das áreas acadêmica e científica.
Teste de segurança
No teste de segurança, o TSE, órgão responsável pelas eleições, convidou investigadores de diversas instituições para executar 29 planos de ataque aos equipamentos da urna eletrônica.
Em novembro do ano passado, dos 29 ataques, cinco obtiveram êxito, mas nenhum deles conseguiu atacar o software responsável pelo funcionamento da urna e o aplicativo referente ao armazenamento do nome dos eleitores e dos candidatos.
Após a primeira fase, o TSE reuniu seus técnicos para buscar soluções para os problemas encontrados pelos investigadores e apresentá-los no início deste mês, na segunda fase do teste.
Segundo o tribunal, os investigadores repetiram os ataques feitos, mas não tiveram sucesso, porque todas as cinco vulnerabilidades foram corrigidas.
Rodrigo Pacheco
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou em entrevista coletiva na sexta-feira, 6 de maio, que a Justiça Eleitoral merece a confiança dos brasileiros. Ele disse que a responsabilidade pelo processo eleitoral cabe ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tem estrutura para garantir a higidez do processo eleitoral e da apuração dos votos. Segundo Pacheco, a sociedade pode ficar tranquila e pode confiar nas urnas eletrônicas.