Atividade

Ministério Público faz operação para prender 11 policiais militares acusados de torturar e extorquir criminosos

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) realiza nesta quinta-feira, 26 de maio, uma operação para prender 11 policiais militares suspeitos de torturar e extorquir criminosos. Segundo o MPRJ, os agentes sequestravam, torturavam as vítimas e exigiam o pagamento de resgate.

Os investigados são policiais que, na época dos crimes, eram lotados inicialmente no Batalhão de Queimados (24º BPM), na Baixada Fluminense. Depois, alguns desses agentes foram transferidos para o batalhão de São João de Meriti (21º BPM), na mesma região, mantendo o esquema criminoso.

Entre os alvos da operação Mercenários, está um coronel da Polícia Militar que atualmente comanda outro batalhão da Baixada Fluminense.

De acordo com o MPRJ, os policiais recebiam propina de criminosos. Mas, quando o pagamento aos agentes não era realizado, eles faziam os sequestros e realizavam apreensões de materiais ilícitos em benefício próprio.

Além das prisões, estão sendo cumpridos 35 mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados, expedidos pelo juízo da Auditoria Militar do Tribunal de Justiça. A operação conta com o apoio da Corregedoria da Polícia Militar (PM).

Leia mais:
>>> Operação prende delegada que guardava quase R$ 2 milhões em apartamento

PMs presos na RMR

O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de Pernambuco (Gaeco/MPPE) e a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) cumpriram, no dia 29 de abril, cinco mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão temporária contra alvos no Recife, Paulista e Jaboatão dos Guararapes.

A Operação Expurgare tem como objetivo identificar a prática de crimes militares e foi originada de requisição da Central de Inquéritos da Capital ao Subcomando-Geral da PMPE em janeiro de 2022. As investigações subsequentes foram vinculadas à Direitoria de Policía Judiciária Militar (DPJM) e assessoradas pela 2ª seção do Estado Maior da Polícia Militar e pela Diretoria de Policiamento Especializado (Diresp), através do Batalhão de Operações Especiais (BOPE).

O efetivo policial envolvido na operação contou com 66 policiais, dentre oficiais e praças. Pelo Gaeco foram mobilizados cinco promotores de Justiça e dez servidores.

Agência Brasil