Em Olinda, verba de R$ 50 milhões para construção de 100 muros de arrimo foi cobrada em fevereiro deste ano pelo vereador Tonny Magalhães

De acordo com dados do monitoramento em tempo real das chuvas, serviço oferecido pela Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac), a cidade de Olinda foi a mais afetada pelas últimas precipitações. Até as 9h30 desta quarta, havia um acumulado de 204,70mm em apenas 24 horas. Para se ter ideia do volume, em 2021, todo mês de maio registrou 576,6 mm.

No balanço da Secretaria Executiva de Defesa Civil do município, entre às 19h da terça-feira e às 7h desta quarta-feira, foram registradas sete movimentações de barreira. Na Rua Santos, bairro de Caixa D’Água, duas casas foram atingidas, resultando em duas pessoas com ferimentos leves.

Uma casa também foi atingida no Córrego do Abacate, Águas Compridas, com suspeita de óbito, do sexo masculino, e uma pessoa ferida. O Corpo de Bombeiros também investiga a possível morte de outro homem em um deslizamento de terra que ocorreu no Córrego do Abacaxi. Segundo informações dos populares, existe ainda outra vítima, possivelmente do sexo feminino, a ser resgatada. Ocorrência segue em andamento. Nas demais movimentações de terra não houve danos.

Obras

Em março deste ano, a Secretaria Executiva de Defesa Civil de Olinda fez uma avaliação do plano de contingência executado em 2021, e definiu a elaboração do Plano de Contingência da Operação Inverno 2022.  Para este ano, o foco é o trabalho preventivo nos locais de risco para evitar acidentes; e na drenagem, para acabar com os alagamentos. Apenas para a construção de 38 muros de arrimo, a Prefeitura vai investir R$ 7,6 milhões. Essas obras já se encontram em fase de licitação.