Butantan solicita vacinação em crianças acima de três anos contra o Covid-19; Instituto apresentou esta semana novos documentos para aprovação
Atualmente, podem ser vacinadas contra covid-19 as pessoas a partir de 5 anos de idade. Sendo que, de 5 a 17 anos, é possível se imunizar com a CoronaVac ou a Pfizer.
Por Maria Carla Mazullo - Publicado em
14 maio de 2022, às 10:58
- Atualizado em 14 maio de 2022, às 11:44
Butantan solicita vacinação em crianças acima de três anos contra o Covid-19; Instituto apresentou esta semana novos documentos para aprovação. Foto: Divulgação.
Técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e do Instituto Butantan se reuniram durante a tarde para tratar da vacinação de crianças contra a covid-19 com a CoronaVac.
O Butantan apresentou esta semana novos documentos no processo que pede a redução da idade mínima de vacinação para três anos. O gerente geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, afirmou que ainda faltam documentos.
Atualmente, podem ser vacinadas contra covid-19 as pessoas a partir de 5 anos de idade. Sendo que, de 5 a 17 anos, é possível se imunizar com a CoronaVac ou a Pfizer. A partir de 18 anos, também podem ser usadas as vacinas Janssen e AstraZeneca.
De acordo com o Vacinômetro do Ministério da Saúde, até agora 162 milhões de pessoas tomaram as duas doses da vacina ou a vacina de dose única. Desse total, 6 milhões e meio são crianças de 5 a 11 anos. E mais de 80 milhões de adultos já receberam pelo menos uma dose de reforço.
CoronaVac
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) rejeitou o pedido do Instituto Butantan para o uso da vacina CoronaVac em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos.
Em reunião extraordinária realizada na quarta-feira, 18 de agosto, a diretoria colegiada da agência avaliou que, com as informações apresentadas pelo Butantan, não é possível concluir sobre a eficácia e a segurança da dose nessa faixa etária.
“Os dados de imunogenicidade deixam incertezas sobre a duração da proteção conferida pelo imunizante”, informou a Anvisa, por meio de nota.
De acordo com a agência, o perfil de segurança da vacina também não permite concluir quais os riscos para crianças e adolescentes – em grande parte, devido ao número considerado insuficiente de participantes nos estudos.