Urgente

João Lemos, ex-prefeito de Camaragibe, é denunciado por companheira de agressão, lesão corporal e violência doméstica

João Lemos , ex-prefeito de Camaragibe, é denunciado por sua companheira de agressão, lesão corporal e violência doméstica. O Portal de Prefeitura teve acesso exclusivo ao boletim de ocorrência realizado pela vítima na tarde do sábado, 12 de março de 2022.

Boletim de ocorrência contra João Lemos, ex-prefeito de Camaragibe. Companheira denunciou por agressão, lesão corporal e violência doméstica.
Boletim de ocorrência contra João Lemos, ex-prefeito de Camaragibe. Companheira denunciou por agressão, lesão corporal e violência doméstica. Imagem/Reprodução

A companheira do ex-prefeito da cidade de Camaragibe-PE, Joao Ribeiro Lemos, registrou um boletim de  ocorrência na 37ª delegacia de polícia da cidade, alegando ter sido agredida pelo político na manhã do mesmo dia em que fez o registro da ocorrência.

A vítima identificada como Jaqueline Silva de Lima, 41 anos, informou que foi agredida fisicamente e verbalmente pelo seu companheiro, do qual tem uma relação estável desde fevereiro de 2021. Ao relatar as atitudes e agressões do político, a vítima revela que o motivo do ocorrido foi pela permanência de contato com sua ex-esposa.

De acordo com o Boletim de Ocorrências a senhora Jaqueline relata que foi atirada no chão e sufocada pelo pescoço com o joelho, agredida no supercilio e foi puxada pelos cabelos. Quanto as agressões verbais foram profanadas palavras como desgraçada, louca, vagabunda e ainda a chamou de ladra. A vítima detalha que solicitou uma medida protetiva à polícia.

Leia também:
>>> Ex-secretário Pedro Eurico vira réu após denúncias de estupro, perseguição e violência psicológica contra ex-mulher

Réu por improbidade administrativa em desvio de recursos

A Justiça Federal determinou o bloqueio dos bens do ex-prefeito de Camaragibe, João Lemos (PCdoB), solicitado pelo Ministério Público Federal em Pernambuco (MPF-PE). O ex-gestor do município da Região Metropolitana do Recife se tornou réu em ação de improbidade administrativa por supostas irregularidades na aplicação de recursos federais do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

De acordo com as investigações, o então prefeito teria desviado, em 2009, R$ 240 mil que deveriam ser destinados à implantação de 15 veículos do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem Adolescente). O bloqueio foi divulgado pelo MPF-PE em agosto de 2017.

A Justiça acatou os argumentos da procuradora da República Sílvia Regina Pontes Lopes e determinou o bloqueio dos bens de João Lemos em cerca de R$ 850 mil. O valor corresponde ao suposto prejuízo a ser ressarcido aos cofres públicos mais multa e deverá ser pago em caso de condenação. A decisão do bloqueio é do juiz Augusto César de Carvalho Leal, da 12ª Vara da Justiça Federal.