Uma pesquisa realizada pelo Instituto Qualibest divulgada nesta segunda-feira, 7 de março, sobre as mulheres mais admiradas do Brasil trouxe a ex-presidente Dilma Rousseff na 5ª colocação. Quem liderou a sondagem foi a atriz Fernanda Montenegro, seguida pela cantora Anitta, a também atriz Taís Araújo e a apresentadora Ana Maria Braga.
Esse é o terceiro ano consecutivo que a atriz é escolhida como a primeira opção dos entrevistados.
A pesquisa do Instituto Qualibest sobre as mulheres mais admiradas do país ouviu 1.115 pessoas, de todas as regiões e estados brasileiros, no período entre 18 e 27 de fevereiro.
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Dilma deixou o Palácio do Planalto em 2016, após um processo de impeachment, mas não teve seus direitos políticos cassados. Após sair do comando do Brasil, Dilma e o PT alegam que tudo que aconteceu se tratou de um golpe parlamentar.
“Esse é o impacto de mulheres que ocupam espaços na política. Mesmo diante do mais brutal ataque machista e midiático, a presidenta Dilma figura no coração das brasileiras. Ser a primeira presidenta da história, enfrentar o duro golpe contra a nação e a própria honra e permanecer íntegra e de cabeça erguida é realmente admirável. Temos orgulho desse legado que deixamos para o Brasil e para as mulheres”, afirmou Anne Moura, secretária nacional de mulheres do PT.
Biografia
Dilma foi a primeira mulher a se tornar Presidente da República do Brasil, Dilma Vana Rousseff nasceu em 14 de dezembro de 1947, na cidade de Belo Horizonte (MG). É filha do imigrante búlgaro Pedro Rousseff e da professora Dilma Jane da Silva, nascida em Resende (RJ). O casal teve três filhos: Igor, Dilma e Zana.
A filha do meio iniciou os estudos no tradicional Colégio Nossa Senhora de Sion, e cursou o ensino médio no Colégio Estadual Central, então centro da efervescência estudantil da capital mineira. Aos 16 anos, Dilma dá início à vida política, integrando organizações de combate ao regime militar.
Em 1969, conhece o advogado gaúcho Carlos Franklin Paixão de Araújo. Juntos, sofrem com a perseguição da Justiça Militar. Condenada por “subversão”, Dilma passa quase três anos, de 1970 a 1972, no presídio Tiradentes, na capital paulista.
Livre da prisão, muda-se para Porto Alegre em 1973. Retoma os estudos na Universidade Federal do Rio Grande do Sul após fazer novo vestibular. Em 1975, Dilma começa a trabalhar como estagiária na Fundação de Economia e Estatística (FEE), órgão do governo gaúcho.
Com a volta da democracia ao Brasil, então diretora-geral da Câmara Municipal de Porto Alegre, participa da campanha de Leonel Brizola ao Palácio do Planalto em 1989, ano da primeira eleição presidencial direta após a ditadura militar. No segundo turno, Dilma vai às ruas defender o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT).
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