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Humberto Costa, presidente da Comissão de Direitos Humanos no Senado, pede convocação de mamãe falei

O senador Humberto Costa (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, afirmou neste sábado, 5 de março, que irá convocar o deputado estadual por São Paulo, Arthur do Val (Podemos) após as declarações ofensivas proferidas contra mulheres ucranianas.

Em áudios enviados para amigos divulgados pela imprensa ontem, o parlamentar disse que as mulheres naquele país “são fáceis porque são pobres”.

De acordo com o senador, “ele terá de comparecer para explicar as declarações misóginas, machistas e atentatórias à dignidade humana que fez contra as ucranianas”.

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“Na condicão de presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, estou apresentando um requerimento de convocação do deputado Arthur do Val. Ele terá de comparecer para explicar as declarações misóginas, machistas e atentatórias à dignidade humana que fez contra as ucranianas”, tuitou Humberto.

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Humberto Costa disse ainda que não permitirá que “um ato vil, covarde e desumano como o praticado por Arthur do Val seja confundido com a índole do nosso povo, que é solidário aos ucranianos e, especialmente, às mulheres vítimas dessa terrível guerra”.

O requerimento de convocação do deputado Arthur do Val deverá ser votado na próxima reunião deliberativa da Comissão de Direitos Humanos do Senado. A sessão ocorrerá na segunda-feira, às 14h.

Eleições 2022

O senador Humberto Costa (PT-PE) disse em entrevista ao programa Cidade em Foco, da Rede Pernambuco de Rádios, que abriu mão da sua candidatura para o Governo do Estado visando o futuro de Pernambuco e do Brasil. Segundo o parlamentar, mais importante que qualquer candidatura é a união para derrotar o bolsonarismo.

Humberto também comentou a escolha do nome do PT para concorrer a vaga no Senado Federal pela Frente Popular.

“Foi um gesto em nome do futuro de Pernambuco e do Brasil. Do futuro de Pernambuco para permitir a unificação da Frente Popular e a continuidade de um projeto que já vem a tanto tempo mudando a nossa realidade política, econômica, social e cultural. E para o Brasil porque o Brasil precisa, hoje, de uma unidade de forças muito grande para nós derrotarmos esse mal, que é o bolsonarismo e essa tragédia que é o governo Bolsonaro. Isso é mais importante que qualquer candidatura”, disse o senador.