O diretório estadual do Partido Progressistas de Pernambuco vai propor ao Ministério Público que apure ato de improbidade e manipulação do orçamento de Sirinhaém por vereadores que reduziram de 20% para apenas 1% o papel do executivo municipal em remanejar verbas orçamentárias para necessidades não previstas.
Segundo o partido, este corte dificulta o trabalho da prefeita Camila Machado para resolver eventuais imprevistos. Uma condenação pelo crime de improbidade pode cassar os direitos políticos e tornar os vereadores inelegíveis.
Segundo a prefeita, a mudança no orçamento municipal compromete serviços essenciais básicos à população.
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“Esta mudança nos deixou com braços atados. No período chuvoso, por exemplo, não poderei fazer o remanejamento para dar assistências a famílias que porventura fiquem desabrigadas. Também não poderei concluir as melhorias na rede municipal de educação, já que a autorização mal dá para manter as escolas em funcionamento”, explicou Camila Machado.
A prefeita destaca ainda que a mudança vai comprometer o funcionamento do hospital, a alimentação escolar das crianças e até o reajuste salarial dos professores. Camila informou que vai enviar à Câmara Municipal um projeto de lei com a suplementação orçamentária para garantir a continuidade dos serviços e o desenvolvimento de Sirinhaém.
Redução Orçamentária
A prefeita Camila Machado, da cidade de Sirinhaém, no Litoral Sul de Pernambuco, fez um pronunciamento de quase 12 minutos em suas redes sociais na terça-feira, 1° de março, onde detalha o momento de crise que enfrenta e que pode gerar impactos diretos na execução de serviços essenciais e demissão em massa.
Isso porque a Câmara de Vereadores realizou uma manobra política, aprovando o montante completo de R$124 milhões do orçamento anual, no entanto remanejando os valores para locais que não demandam investimentos, engessando a gestão, não dando dotação orçamentária para o andamento de serviços essenciais e contratação de pessoas.
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