Declaração

“Eu jamais aceitaria ser vice de ladrão”, dispara João Doria sobre Geraldo Alckmin fazer parte de chapa com Lula

João Doria (PSDB), governador de São Paulo e pré-candidato à presidência da República, fez críticas a possibilidade do ex-tucano Geraldo Alckmin (sem partido) formar uma chapa com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais de 2022:

“Eu jamais aceitaria ser vice de ladrão”, disse Doria. Lula chegou a ser preso por corrupção, mas teve as ações contra ele anuladas.

Doria deu a declaração na terça-feira, 22 de fevereiro, durante participação no evento organizado pelo BTG Pactual.

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Ex-governador de São Paulo, Alckmin foi padrinho político de Doria em 2016, quando o atual governador disputou e ganhou a Prefeitura de São Paulo. Eles racharam em 2018. Naquele ano, o vice de Alckmin como governador, Márcio França (PSB), concorreu contra Doria.

Alckmin deixou o PSDB em dezembro, depois de conflitos com Doria. Ele avalia filiar-se ao PSB.

“Geraldo Alckmin está dando bis”, disse o governador paulista na terça-feira em referência à relação de Alckmin com o pesebista.

Doria também criticou Márcio França durante o evento do BTG. Disse que deixou seu mandato como prefeito na metade “para salvar o Estado de São Paulo” nas eleições de 2018 por meio de “uma opção que não fosse socialista”. Uma das suas promessas de 2016 de Doria era cumprir os 4 anos de mandato na Prefeitura paulistana.

Guilherme Boulos diz que Geraldo Alckmin como vice de Lula é ‘mau sinal’ e ‘opção arriscada’

Em entrevista a CartaCapital, no dia 18 de janeiro, o pré-candidato a governador de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos chamou de “mau sinal” a possibilidade de que o ex-tucano Geraldo Alckmin seja lançado como vice de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a eleição presidencial deste ano, lembrou a atuação de Michel Temer (MDB) como vice de Dilma Rousseff (PT) e disse que Alckmin seria uma escolha “muito arriscada”.