Um breve chuva de 10 minutos que caiu no início da tarde desta segunda-feira, 14 de fevereiro, recordou aos moradores e motoristas que passam na Avenida Presidente Kennedy, em Olinda, os transtornos que são provocados pelas chuvas e falta de estrutura no escoamento das águas sempre causou problemas para a população.
O que chamou a atenção dos moradores e dos motoristas que passaram pela via, foi que o dia inteiro o sol estava presente, inclusive muito forte, e no pequeno intervalo de cerca de 10 minutos de uma chuva moderada, foi o suficiente para alargar vários trechos da Avenida e causar problemas para motoristas e pedestres que se arriscaram nas águas sujas, correndo risco de doenças.
Após a conclusão de algumas etapas da requalificação da obra, os moradores esperavam que os problemas seriam resolvidos, mas a breve chuva desta tarde reacendeu o alerta e reafirmou a realidade de quem precisa passar pelo local nos períodos chuvosos.
As obras para a conclusão da Avenida têm se arrastado e os prazos estipulados pela gestão municipal já não foram cumpridos em algumas situações. Agora, a promessa é de que a conclusão da requalificação só aconteça no primeiro semestre de 2022.
Na época, a Prefeitura de Olinda reconheceu o atraso, mas garantiu que todo o trabalho seria concluído até dezembro. Mas, novamente o prazo não foi cumprido, se estendendo até 2022.
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Requalificação da Avenida Presidente Kennedy
O custo da obra é de R$ 15 milhões e, segundo o Assessor Especial do Prefeito, Evandro Avelar, são de recursos exclusivamente do município, sem descontinuidade.
O primeiro trecho da obra fica entre o giradouro do Complexo de Salgadinho e a Avenida Antônio da Costa Azevedo. O segundo é entre a Costa Azevedo e a 2ª Perimetral e, o terceiro, entre a Perimetral e a Estrada de Águas Compridas.
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As novas paradas de ônibus, as travessias elevadas para os pedestres, os gradis indicadores de travessia, a nova sinalização vertical e horizontal, a nova iluminação em LED e a transferência da faixa de ônibus para a direita da via deram uma nova mobilidade urbana ao corredor, por onde passam 39 linhas de ônibus e circulam cinco mil carros. Mas, o trabalho de drenagem é o mais lembrado pela população e as chuvas relembraram momentos difíceis para população.
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