Determinação

Trabalhador com Covid-19 pode ter afastamento de até 10 dias sem precisar de atestado médico, garante Ministério do Trabalho

O Ministério do Trabalho e Previdência informou que trabalhadores com sintomas de Covid-19 ou com diagnóstico confirmado para a doença não precisam apresentar atestado médico às empresas e devem ser afastados do trabalho presencial. De acordo com a pasta, a apresentação de atestado só é necessária caso o afastamento dure mais de 10 dias.

Portaria interministerial publicada esta semana prevê que trabalhadores que tiverem contato com pessoas com diagnóstico confirmado de Covid-19 também devem ser afastados do trabalho presencial sem a necessidade de apresentação de atestado médico.

“Contudo, se o trabalhador precisar ficar afastado por mais tempo, o atestado se faz necessário”, destacou o ministério à Agência Brasil.

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Ainda de acordo com a portaria, a empresa pode reduzir o período de afastamento das atividades presenciais para sete dias desde que o trabalhador esteja sem febre há 24 horas, sem uso de medicamento antitérmicos e com remissão de sinais e sintomas respiratórios.

Deve ser considerado o primeiro dia de isolamento o dia seguinte ao início dos sintomas ou a data da coleta de teste RT-PCR ou de teste de antígeno.

O texto também destaca que a empresa deve orientar os empregados afastados a permanecerem em suas residências, além de assegurar a manutenção da remuneração durante o período de afastamento.

As medidas, segundo a pasta, foram adotadas com o objetivo de evitar um aumento ainda maior de infecções por Covid-19 provocadas pela alta incidência da variante Ômicron.

Coronavac é 99% eficiente em casos graves

Em uma pesquisa feita com povos amazônicos da Colômbia foi comprovada a efetividade da Coronavac em 99,9% dos casos graves de covid-19. A pesquisa foi publicada recentemente na revista Tropical Diseases.

O estudo observacional foi realizado em mais de 7,8 mil pessoas, entre 18 e 60 anos de idade, na cidade colombiana Mitú, entre fevereiro e agosto de 2021. A cidade foi escolhida para o estudo devido à sua proximidade da Amazônia Brasileira, local onde a variante P-1 surgiu.

Na época, os resultados mostraram que após a imunização, 5,7% dos vacinados tiveram sintomas leves ou ficaram assintomáticos e apenas 0,1% precisaram de hospitalização.

Agência Brasil