Militares vão ao TSE solicitando explicações sobre segurança das urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições de outubro

A equipe especializada de Militares, das Forças Armadas, que trabalha na área cibernética junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por duas vezes solicitaram informações à área técnica do tribunal sobre as urnas eletrônicas usadas nas eleições do país. De acordo com informações divulgadas no Portal R7, os pedidos ainda não foram atendidos.

A equipe de militares trabalha em conjunto com o TSE na Comissão de Transparência das Eleições. Os pedidos de informação teriam sido feitos em dois momentos.

Veja também:
>>>Urnas eletrônicas passam por tentativas de ataques para testar segurança dos equipamentos que serão usados nas eleição de 2022

No início de dezembro, os militares da área cibernética fizeram questionamentos sobre os processos que envolvem os procedimentos técnicos, a transparência e a segurança das urnas eletrônicas. Que segundo informações, até o momento, a equipe técnica do TSE não respondeu às dúvidas nem às sugestões dos militares, que aguardam também a documentação solicitada.

Já o TSE divulgou uma nota no último sábado, 29 de janeiro sobre o tema:

“Informamos que o TSE está em recesso e o assunto será levado ao presidente quando da retomada das atividades. Ressaltamos que os questionamentos apresentados em dezembro de 2021 pela comitiva enviada pelo comandante de Defesa Cibernética das Forças Armadas e representante da instituição na Comissão de Transparência das Eleições (CTE), general Heber Portella, tramitam de forma sigilosa a pedido do próprio Exército”, diz parte do texto. 

Ainda de acordo com o Tribunal, é uma prerrogativa das instituições que participam da Comissão, solicitar a qualquer momento informações ao TSE.

“Reforçamos que as Forças Armadas, assim como as demais entidades que participam da Comissão, têm prerrogativa para solicitar ao TSE mais esclarecimentos sobre o processo eleitoral e agendar reuniões técnicas ao Tribunal”, finaliza a nota.