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Prefeitura de Camaragibe estuda realização de Concurso Público ainda em 2022, diz secretário de Governo do município

Em contato com o site Portal de Prefeitura, nesta segunda-feira, 24 de janeiro, o secretário de Governo de Camaragibe, João Victor Queiroz, confirmou que a gestão estaria providenciando um estudo para saber quais áreas que apresentam “necessidades reais” para ainda em 2022 lançar um concurso público no âmbito do executivo municipal.

O último processo foi realizado em Camaragibe no ano de 2016, que prova uma escassez no número de funcionários efetivos. De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (SISEMC), Magna Bias, as principais áreas com déficit são na educação e saúde.

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O sindicato tem cobrado a gestão da prefeita Nadegi Queiroz (PR) a realização de concurso público no âmbito do poder executivo, com o objetivo de sanar a atual defasagem de novos servidores.

“O Sindicato tem feito essa reclamação por vários anos. Agora pouco solicitamos esse concurso. É uma solicitação permanente do Sindicato para que haja concurso o mais breve possível, porque é uma necessidade tanto da educação, como de outras áreas, como saúde, segurança, administração e etc.”, relata Magna Bias.

O sindicato, responsável por representar os servidores públicos municipais de Camaragibe, alega que já acionou o próprio Ministério Público para que a Prefeitura realize novos certames na cidade.

“Temos a todo momento a questão da aposentadoria acontecendo né, de servidores que se transferem, infelizmente, em poucos causos, mas algumas vezes falecimento. É uma demanda grande, uma necessidade que é uma urgência, já solicitamos que fosse feito de forma imediata. O Sindicato vem inclusive por diversas vezes acionando o Ministério Público para que o concurso seja uma realidade no nosso município”, enfatiza Magna Bias.

A representante da categoria também alega que a prática adotada pela gestão em realizar processo seletivo simplificado não resolve o problema, pois a defasagem de servidores efetivos acaba afetando o fundo de previdência do município, já que não há contribuintes suficientes para bancar o sistema de aposentadorias no futuro.