Emprego

Brasil: cerca de 50.000 postos de trabalho devem ser criados em 2022 com a chegada do 5G no país

Uma estimativa indicada pela Conexis, que reúne empresas de telecomunicação, e Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) informou que cerca de 50.000 postos de trabalho devem ser criados em 2022 pela chegada do 5G ao Brasil. As informações são do jornal O Globo.

As empresas de telecomunicação e os fornecedores de equipamentos já investem em profissionais para instalação de cabos e antenas necessários para quinta geração da telefonia móvel.

Além dos técnicos, o 5G abre um novo leque de possibilidades para especialistas em dados, inteligência artificial, impressão 3D e segurança da informação. As entidades estimam que, até 2025, o número de vagas ligadas ao 5G deve ultrapassar as 670 mil.

Quando os dados foram divulgados, em dezembro, Marcos Ferrari, presidente executivo da Conexis, disse que o carro-chefe dos investimentos deste ano será o 5G. O executivo afirmou que, apesar da chegada da nova geração da telefonia, o Brasil terá uma “transição suave” de tecnologias.

“O 4G continuará a se expandir no país. O 5G depende da evolução de outros setores produtivos: agricultura, industria, medicina, educação. Então, a depender do comportamento desses vetores, poderá estimular mais investimentos. Mas sempre na lógica de substituição tecnológica. É uma mudança de composição”, afirmou Ferrari.

As principais operadoras de telecomunicações do país aumentaram seus investimentos, em 2021, em 4,8% em relação a 2020. Nos últimos 4 anos, o crescimento médio havia sido de 3,6%.

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Primeiro leilão do 5G arrecada mais de R$ 47 bilhões

O leilão do 5G, para selecionar as operadoras de serviços de conectividade utilizando a quinta geração da telefonia móvel, arrecadou R$ 47,2 bilhões. O valor ficou abaixo dos R$ 50 bilhões previsto inicialmente pelo governo, pois nem todos os lotes foram arrematados. A informação foi divulgada na sexta-feira, 5 de novembro, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) após o encerramento da análise das propostas.

De acordo com o órgão, ainda assim, considerando as faixas contratados, houve ágio (valor acima do previsto) de R$ 5 bilhões, cerca de 12%. Nos próximos dias, o governo e a Anatel devem decidir se esse valor total será destinado como outorga ao governo ou se serão revertidos em investimentos no setor.