Lockdown

"O Brasil vai quebrar", diz Bolsonaro sobre novas medidas restritivas para conter o avanço da variante Ômicron

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que a economia brasileira não aguenta outro lockdown, comentar a possibilidade de novas medidas restritivas para conter o avanço da variante Ômicron, da Covid-19,

“A economia não aguenta outro lockdown, o Brasil vai quebrar”, disse o presidente em entrevista à Gazeta Brasil, na manhã desta quarta-feira, 12 de janeiro.

Com aumento nas infecções em todo o país, governos estaduais estudam adotar novas medidas para reduzir a taxa de contágio, como restrições a eventos com grandes aglomerações, mas não defendem medidas severas como um lockdown, isto é, fechamento total do comércio.

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O chefe do Executivo ainda criticou a obrigatoriedade da vacinação e defendeu que a ‘imunidade de rebanho natural está salvando o país’.

“Eles estão dando uma cartada final, como se fossem os salvadores da Pátria. Querem fechar tudo agora. No nosso entendimento, o que está salvando o Brasil é a imunidade de rebanho. Eu, por exemplo, não estou vacinado. Estou muito bem”, declarou.

Novas medidas em Pernambuco

O Gabinete de Enfrentamento à Covid-19 do Governo de Pernambuco definiu, na segunda-feira, 10 de janeiro, que será exigida a apresentação de passaporte vacinal para se ter acesso a serviços de alimentação, cinemas, teatros e museus partir da próxima sexta-feira (14).

Já os eventos, terão a capacidade máxima reduzida para três mil pessoas e, além da exigência de comprovação de duas doses, será preciso apresentar um teste negativo para Covid-19. As medidas são válidas até 31 de janeiro. A nova resolução ocorre diante do aumento de casos e solicitações de leitos para pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).

A comprovação de vacinação será de duas doses ou dose única para pessoas até 54 anos e de dose de reforço para pessoas acima de 55 anos. Nos eventos, além do passaporte vacinal será exigida a apresentação de teste negativo de covid, sendo com 24 horas de antecedência para exames de antígeno e de 48 horas para exames de RT-PCR. O número máximo de frequentadores será de 50% da capacidade do espaço ou três mil pessoas em locais abertos e de mil pessoas, em locais fechados.