Eleições 2022

Manuela (PCdoB) e Onyx (DEM) aparecem na frente em pesquisa sobre disputa pelo governo do RS

Em um dos cenários testados, a ex-deputada chega a 18,9%, melhor índice entre os representantes da esquerda, à frente do ministro do Trabalho e da Previdência de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni (DEM), que tem 17,8%, e do senador Luis Carlos Heinze (PP) que fica com 11,6%

Pesquisa do Instituto Atlas, feita entre os dias 17 e 23 de dezembro, mostra a jornalista Manuela d’Ávila, do PCdoB, liderando a disputa para o governo do Rio Grande do Sul. Em um dos cenários testados, a ex-deputada chega a 18,9%, melhor índice entre os representantes da esquerda, à frente do ministro do Trabalho e da Previdência de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni (DEM), que tem 17,8%, e do senador Luis Carlos Heinze (PP) que fica com 11,6%.

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Em outro cenário, o deputado estadual Edegar Pretto (PT) aparece com 18,6%, também à frente de Lorenzoni (17,8%) e Heinze (9,2%). Em seguida vêm o vereador de Porto Alegre, Pedro Ruas (Psol) e o deputado federal Beto Albuquerque (PSB) com, respectivamente, 8,4% e 7,8%.

Na avaliação do presidente estadual do PCdoB, Juliano Roso, “é uma excelente notícia saber que a Manuela lidera pesquisa no RS, juntamente com outros nomes do campo de esquerda, e saber que a esquerda, de um modo geral, está bem posicionada no estado”.

Agora, disse, “precisamos transformar isso em algo concreto, que é a unidade do campo de centro-esquerda, para enfrentarmos as candidaturas de Bolsonaro no RS, especialmente Lorenzoni e Heinze. Por isso, nossa palavra, neste momento, é unidade, união, construção de um projeto, porque nomes para construirmos essa chapa está provado que nós temos”.

Fonte: Pesquisa AtlasIntel

Corrida presidencial

A mesma pesquisa, feita com abrangência no estado gaúcho, também abordou a disputa presidencial. Lula (PT) aparece com 44,2%; Jair Bolsonaro (PL) tem 31,5%; Sérgio Moro (Podemos) 12,9% e Ciro Gomes (PDT) tem 6,6%.

A pesquisa foi feita de maneira on line, via convites randomizados, e teve uma amostra de 1.001 respondentes. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos.