A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que não há razão para duvidar da eficácia das vacinas disponíveis contra a nova variante Ômicron, do coronavírus. A nova cepa da Covid-19 é mais contagiosa, mas nada indica que a Ômicron provoca reações mais graves do que a Delta e linhagens anteriores.
Resultados preliminares de um primeiro estudo sobre a proteção da vacina Pfizer/BioNTech contra a Ômicron, divulgado nesta quinta-feira, 9 de dezembro, por um centro de pesquisas da África do Sul, mostra que a proteção oferecida pelo imunizante é melhor que o esperado, e sugere que a dose de reforço pode ajudar a combater uma infecção, em caso de contágio pela Ômicron.
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) batizou a nova variante do SARS-CoV-2 identificada no continente africano como Omicron e classificou a cepa como uma Variante de Preocupação. De acordo com a entidade, a decisão foi tomada por conta da grande quantidade de mutações apresentada pela variante, sendo que algumas delas apresentam “características preocupantes”.
“Neste momento, há muitos estudos em andamento e muito trabalha na África do Sul e em outros países para que se possa caracterizar melhor a variante em termos de transmissibilidade, severidade e qualquer tipo de impacto em medidas de combate, como o uso de kits diagnósticos, terapias e vacinas”, informou a líder técnica de resposta à covid-19 da OMS, Maria Van Kerkhove.
Da redação do Portal com informações da Agência Brasil