Pandemia

Brasil tem novo registro da variante Ômicron; homem havia sido vacinado com as duas doses do imunizante da Pfizer

Foi confirmado nesta quarta-feira, 1 de dezembro, o terceiro caso de paciente com a variante Ômicron no Brasil. O homem de 29 anos vindo da Etiópia desembarcou em Guarulhos, sem sintomas, mas fez o teste que deu positivo para covid-19 no último sábado. O homem havia sido vacinado com as duas doses do imunizante da Pfizer.

A amostra deste terceiro caso foi sequenciada geneticamente pelo Instituto Adolfo Lutz.

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Além dele, outros dois pacientes, um homem de 41 anos e uma mulher de 37, provenientes da África do Sul, tiveram a confirmação da presença da variante Ômicron. A verificação foi feita pelo Adolfo Lutz na tarde de ontem, após sequenciamento genético feito pelo laboratório do Hospital Israelita Albert Einstein.

O casal havia sido vacinado com o imunizante da Janssen na África do Sul, de acordo com informações atualizadas nesta quarta-feira (1º) pela vigilância municipal de São Paulo.

O que se sabe até agora

O surgimento de uma variante no novo coronavírus confirmado em regiões da África preocupa especialistas internacionais de saúde. Batizada de Ômicron – letra grega correspondente à letra “o” do alfabeto -, a cepa B.1.1.529 foi identificada em Botsuana, país vizinho à África do Sul, em meados de novembro. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante pode se tornar responsável pela maior parte de novos registros de infecção pelo novo coronavírus em províncias sul-africanas.

Onde a variante foi identificada?

Além de países vizinhos a Botsuana – África do Sul, Lesoto, Namíbia, Zimbábue e Eswatini (ex-Suazilândia) -, casos da variante Ômicron também foram registrados em outras regiões: Hong Kong, na China, foi a primeira delas. Israel e Bélgica também tiveram registros, casos que seguem isolados.

O que há de diferente?

Nos casos analisados, constatou-se que a variante é portadora de dezenas de mutações genéticas que podem afetar os índices de contágio e de letalidade. A OMS, entretanto, afirmou que ainda não há estudos suficientes para afirmar as propriedades da Ômicron, mas que já existem esforços científicos acelerados para estudar as amostras. Um time de cientistas de universidades da África do Sul está decodificando o genoma da Ômicron, juntamente com dezenas de outras variantes do novo coronavírus.

Da redação do Portal de Prefeitura com informações da Agência Brasil.