O Presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Carlos Lupi disse que o partido irá apoiar o ex-presidente Lula no segundo turno das eleições presidenciais de 2022, caso seu candidato Ciro Gomes não consiga ir ao segundo turno e o adversário de Lula seja o presidente Jair Bolsonaro.
A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 12 de novembro, em entrevista ao portal UOL. Lupi afirmou que não será feita uma aliança com o petista no 1º turno, já que Ciro Gomes deve ser o candidato da legenda na disputa.
“No 1º turno não vejo possibilidade. Agora, no 2º turno é outra eleição. Vamos ver quem é o adversário. Se for Bolsonaro ou seus representantes, com certeza não estaremos com Bolsonaro, estaremos com Lula”, disse.
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A declaração foi em uma entrevista onde o ex-decano elogiou o senador Sergio Moro e saiu em defesa do ex-deputado Deltan Dallagnol.
Declarou também que não vê um possível apoio a Sergio Moro (Podemos) ou a João Doria (PSDB). Segundo o presidente, os 2 possíveis candidatos são “adjacentes” de Bolsonaro e um dos objetivos do PDT é lutar “contra essa direita, qualquer que seja sua representação”.
“Estaremos contra o palanque onde estará Bolsonaro e seu grupo […] o que eu chamo de adjacente é o que tem a política da direita, política raivosa, odienta. O Moro é, acho que o Doria tem essa característica. Já não acho Eduardo Leite com essa característica”, disse.
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O ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça Sergio Moro se filiou ao Podemos e se colocou como pré-candidato à Presidência da República para as eleições de 2022. Em discurso, disse que seu nome “sempre estará à disposição” para disputa do cargo.
Doria e Eduardo Leite disputam as prévias do PSDB e trocaram acusações no 2º debate das eleições internas. De um lado, o governador de São Paulo disse que a bancada de deputados federais ligados a Leite é bolsonarista. O governador gaúcho rebateu a afirmação dizendo que não “comanda” deputados, mas lidera.
