A delegada Patrícia Domingos (Podemos), ex-candidata a prefeita do Recife em 2020, comemorou a filiação do ex-ministro da Justiça e ex-juiz Sergio Moro ao Podemos, na manhã da quarta-feira, 10 de novembro.
“O Podemos ganha mais um combatente da corrupção para reforçar ainda mais as pautas defendidas pelo partido. Moro é um dos maiores símbolos do combate à corrupção em nosso país e acredito que irá promover mudanças positivas em qualquer posição que venha a ocupar na política de nosso país”, disse Patrícia Domingos ao Portal de Prefeitura.
Veja também:
>>>Delegada Patrícia comemora a retirada do novo código eleitoral do veto às candidaturas de Delegados, Policiais, Magistrados e Promotores
A ex-candidata tem como sua principal bandeira o combate a corrupção. Patrícia foi titular da extinta Delegacia de Polícia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos (DECASP).
Eleições 2020
Candidata pela primeira vez a um cargo público, Patrícia ficou em quarto lugar na corrida municipal com 14% das intenções de votos (112.296) e a derrota fez a candidata sequer ir ao segundo turno.
A delegada chegou a receber o apoio do presidente Jair Bolsonaro e foi até Brasília-DF participar de uma de suas lives.
Moro x Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta quinta-feira, 12 de novembro, o discurso feito pelo ex-juiz Sergio Moro na véspera, durante o seu ato de filiação ao Podemos, e afirmou que seu ex-ministro da Justiça “não aprendeu nada”.
“Vocês gostaram do discurso lido pelo cara ontem? O cara leu. Eu assisti porque foi meu ministro. Não aprendeu nada. Um ano e quatro meses ali e não sabe o que é ser presidente, nem ser ministro”, disse Bolsonaro a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.
O ato de filiação de Moro ao Podemos foi visto como o lançamento de uma candidatura à Presidência, e admitiu que pode vir a ser candidato, apesar de não ter assumido isso formalmente. Em seu discurso, criticou também o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem condenou e mandou prender na operação Lava Jato, assim como o ex-chefe, Bolsonaro, e se colocou como mais um nome da chamada “terceira via”.
158