Segurança

Municípios de Olinda, Palmares, Arcoverde, e Salgueiro receberão Delegacia da Mulher, anuncia a delegada Gleide Ângelo 

A deputada estadual delegada Gleide Ângelo (PSB), anunciou durante entrevista ao Jornal Mais, da Rádio Mais Vida fm (97.1) em parceria com o site Portal de Prefeitura, nesta segunda-feira, 08 de novembro, que o Governo do Estado deve enviar nesta semana ou na próxima um Projeto de Lei para a implantação de quatro novas Delegacias da Mulher em municípios pernambucanos.

De acordo com a deputada, as unidades serão instaladas nos municípios de Olinda, Região Metropolitana do Recife, Palmares, na Mata Sul, Arcoverde, no Sertão Central, e também em Salgueiro, Sertão do Moxotó.

Gleide Ângelo garantiu que apresentou indicação e Projeto de Lei para que sejam implementados também Núcleos de Atendimento Especializado para mulheres em todas as delegacias de Pernambuco. O objetivo é que as mulheres sejam atendidas em local separado e por profissionais treinados.

Confira a entrevista completo com a parlamentar: 

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Legalização do Aborto 

Também na entrevista, a deputada estadual delegada Gleide Ângelo (PSB) se posicionou em relação a legalização do aborto no Brasil. A parlamentar afirmou ao jornalista Rodolfo kosta que é a favor do que está previsto na legislação brasileira.

“Eu sou a favor da legalidade. Eu sou delegada de polícia, e como delegada de polícia a gente tem que ser a favor de que? do que é  legal. E o que é legal hoje? É aquele decorrente de estupro, quando tem um risco também de vida para a gestante. Então o que for legal, o que foi construído com a sociedade”, disse a parlamentar.

Gleide Ângelo fez questão de ressaltar que enquanto delegada conhece de perto a realidade de mulheres estupradas: “É um dos crimes mais hediondos do mundo”. A deputada destacou que as leis foram criadas para proteger as vítimas e que elas precisam saber dos seus direitos.

“Quando você ver que a vida da gestante está em risco, você vai deixar morrer ? não pode. Isso é amplamente discutido”, disse

Na legislação brasileira, nos casos em que a gestação oferece risco à vida da mulher é permitido realizar o ‘aborto legal’, defendido pela parlamentar, bem como gravidez resultante de violência sexual e anencefalia fetal – conforme o Supremo Tribunal Federal decidiu em 2012.