Declaração

Isabella de Roldão comenta decisão de Ciro Gomes em suspender pré-candidatura à Presidência e afirma que o PDT quer "acertar"

A prefeita em exercício do Recife, Isabella de Roldão (PDT) comentou durante entrevista ao Jornal Mais da Rádio Mais Vida fm (97.1) em parceria com o site Portal de Prefeitura, o decisão de Ciro Gomes em deixar sua pré-candidatura suspensa até que a bancada do PDT reverta o apoio à proposta de emenda à Constituição (PEC) que trata da renegociação do pagamento de precatórios.

Isabella acredita que “decisões podem ser revistas” e que o melhor caminho seria uma conversa para se alcançar um “bem” comum.

“O meu desejo é que a gente consiga também restabelecer a relação harmônica, a minha atuação como política, como cidadã, como pessoa, como mulher, é de tá sempre pautando as questões que nos unem, sabe?! Que o nosso querido Ciro reavalie seu posicionamento. Que a gente sente para conversar com a nossa bancada, que seja debatido, porque veja: decisões podem ser revistas, né verdade? Nosso desejo é acertar e eu creio plenamente que a nossa bancada deseja acertar, e o nosso Ciro deseja acertar. Então se há esse desejo do bem para o bem, nada melhor do que: senta, conversa, realinha e se rever posicionamento se for necessário”, afirmou Isabella.

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A matéria prevê a limitação anual de gastos com precatórios, que são dívidas do governo com condenação judicial definitiva, além de promover a correção das quantias com base na taxa Selic, permitindo que se altere o formato de cálculo do teto de gastos. O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados na madrugada da quinta-feira, 4 de novembro, por 312 votos a 144.

Pelo Twitter, Ciro afirmou que o partido não pode “compactuar com a farsa e os erros bolsonaristas”.

“Justiça social e defesa dos mais pobres não podem ser confundidas com corrupção, clientelismo grosseiro, erros administrativos graves, desvios de verbas, calotes, quebra de contratos e com abalos ao arcabouço constitucional”, escreveu.

Já o Presidente Nacional do PDT, Carlos Lupi, peticionou ao Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Mandado de Segurança com Pedido de Medida Liminar de Urgência, para que seja cancelada a votação.