Saúde

Roberto Jefferson volta a ser internado e defesa revela que ex-deputado corre "grave risco" de morrer

O ex-deputado Roberto Jefferson precisou ser internado novamente no último domingo, 24 de outubro, no hospital do complexo penitenciário em razão de complicações em seu estado de saúde, como febre alta,  taquicardia e baixa pressão.

Diante do quadro médico, a defesa do presidente do PTB pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a transferência do aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para um hospital particular na Barra da Tijuca alegando “grave risco” de vida.

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O ex-deputado deixou o hospital  no dia 14 de outubro, onde esteve internado no Rio, após tratar de uma infecção urinária, e foi escoltado por policiais federais de volta ao Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste.

Na terça-feira, 13 de outubro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu Jefferson deveria deixar o hospital Samaritano da Barra da Tijuca, também na Zona Oeste, e voltar para a cadeia. Moraes determinou que o ex-deputado só voltasse caso recebesse alta médica.

A alta hospitalar de Jefferson foi dada no último dia 6, após ele passar 35 dias internado. A princípio, ele foi hospitalizado para tratar uma infecção urinária e, depois, também passou um procedimento de cateterismo.

Desde então, o presidente do PTB aguardava uma decisão do STF para saber se voltaria para cadeia ou iria para prisão domiciliar.

Prisão

Jefferson teve a prisão preventiva (por tempo indeterminado) decretada em 13 de agosto. A autorização partiu do ministro Alexandre de Moraes dentro do chamado “inquérito da milícia digital”, que é uma continuidade do inquérito dos atos antidemocráticos.

Em setembro, o ministro autorizou que Jefferson deixasse a prisão para receber tratamento médico e manteve o uso de tornozeleira eletrônica do ex-deputado.

Na última quinta-feira (7), o Hospital Samaritano da Barra cobrou da Justiça o envio de agentes da Polícia Federal para monitorar o ex-deputado argumentando “não ter mais condições de suportar os ônus financeiro e humano decorrentes dessa vigilância privada 24 horas por dia”.