Os dirigentes de diversos partidos da esquerda e lideranças sindicais organizadoras de protestos contra o governo Jair Bolsonaro decidiram na noite desta segunda-feira, 27 de setembro, que no próximo dia 2 de outubro, usarão as cores verde e amarela e cantarão o Hino Nacional.
“A ideia é que o Hino e a bandeira do Brasil sejam resgatados pelo campo republicano. Não faz sentido permitir que sejam apropriados pelas manifestações fascistas”, disse à Folha o sociólogo Fernando Guimarães, coordenador do Direitos Já.
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A decisão é referente à manifestação marcada para o dia 2 de outubro, em uma reunião virtual envolvendo dirigentes de PT, PSOL, PC do B, PSB, PDT, Rede, PV, Cidadania e Solidariedade, além de centrais sindicais e de movimentos populares. O MBL também participou como convidado.
A programação dos atos inclui falas de lideranças nacionais de cada um dos partidos. O plano dos organizadores é concentrar o maior número de pessoas na Av. Paulista, em São Paulo, para que seja a foto principal dos protestos.
As manifestações deste sábado tentam levar para as ruas um caráter mais amplo. As primeiras mobilizações nacionais pedindo a saída do presidente da República foram iniciativa da Campanha Nacional Fora Bolsonaro, fórum majoritariamente de esquerda, que reúnem partidos, movimentos e centrais. Na reunião desta segunda, o MBL participou como convidado.