Definição

Anvisa aprova indicação de baricitinibe para Covid-19; confira as condições permitidas para uso do medicamento

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou na noite da sexta-feira, 17 de setembro, que aprovou a indicação do medicamento baricitinibe para o tratamento de pacientes internados com Covid-19.

O uso do medicamento é autorizado para pacientes adultos hospitalizados e que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal, ou que necessitam de alto fluxo de oxigênio ou ventilação não invasiva.

Os dados que sustentam a eficácia e a segurança do medicamento no tratamento para a Covid-19, segunda a Anvisa, foram apresentados pela empresa Eli Lilly do Brasil Ltda. A agência informou que trata-se “de uma nova indicação terapêutica, já que o baricitinibe possui registro no Brasil para o tratamento de artrite reumatoide ativa moderada a grave e dermatite atópica moderada a grave.”

Leia mais:
>>> Anvisa aprova uso de medicamento para tratar Covid-19 em pacientes hospitalizados

O baricitinibe é um inibidor seletivo e reversível das enzimas janus quinases (JAKs), em especial JAK 1 e 2, responsáveis pela comunicação das células envolvidas na hematopoese (processo de formação e desenvolvimento das células do sangue), na inflamação e na função imunológica (função de defesa do corpo).

Doses aplicadas de lote suspenso em Pernambuco

O Programa Nacional Imunização (PNI/PE) informou no dia 6 de setembro, que Pernambuco aplicou apenas 1.380 doses dos lotes da vacina CoronaVac que sofreram interdição pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Antes, foi informado que o número de doses era de 23.351 no Estado de Pernambuco. No total, Pernambuco havia recebido dois lotes em remessas que chegaram em julho e setembro, somando 264.840 doses.

Os municípios pernambucanos já foram informados da recomendação do rastreio dos usuários que receberam a vacina“, disse a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), por nota.

A distribuição e a aplicação das 12.113.934 doses exclusivamente destes lotes estão proibidas por até 90 dias, enquanto as demais seguem com uso liberado no País. O Ministério da Saúde aguarda conclusão de investigação realizada pela Anvisa. Até nova decisão, estes foram bloqueados no Sistema de Insumo Estratégicos, para evitar a movimentação dos produtos.

Agência Brasil