Manifestação

Deputados estaduais aderem ato realizado por sindicatos contra a PEC da Reforma Administrativa em frente à Alepe nesta terça-feira (14)

Nesta terça-feira, 14 de setembro, definido como Dia Nacional de Luta contra a Reforma Administrativa, atos acontecem durante todo o dia na frente das assembleias legislativas de cada um dos estados brasileiros. Em Pernambuco, os deputados estaduais João Paulo (PCdoB), Teresa Leitão (PT) e Isaltino Nascimento (PSB), aderiram a mobilização que reuniu centrais sindicais, servidores federais, estaduais e municipais em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco.

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O presidente da CUT Pernambuco, Paulo Rocha, afirma que a reforma administrativa é um desmonte, uma vez que retira direitos dos servidores públicos, privatiza os serviços prestados à população e  abre uma porta para a corrupção com o aumento de cargos comissionados.

“Bolsonaro tenta colocar os servidores como bode expiatório, dizendo que a gente recebe muito e que temos privilégios. Isso é balela. A maior parte dos servidores públicos recebe menos que os da iniciativa privada. Ele [Bolsonaro] tenta retirar todos os nossos direitos, precarizar o serviço público, fazer mais cargos comissionados para ele tirar e botar quem ele quiser, para fazerem o que ele quiser e dessa forma prestar um serviço de péssima qualidade para a população”, afirma o presidente da CUT PE.

Estiveram presentes no ato, além da CUT, sindicatos ligados à União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Federação Única dos Petroleiros (FUP), o Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial de Recife (SIMPERE), Sindicato dos Servidores Públicos de Pernambuco (Sindsep PE), o Sindicato dos Enfermeiros no Estado de Pernambuco (SEEPE).

Nacionalmente, a CUT e entidades representativas de servidores públicos das três esferas farão mobilizações no Distrito Federal e em outros estados. O objetivo é mostrar para a população que, se a PEC 32, que será analisada pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados nos dias 14, 15 e 16, for aprovada, haverão graves consequências para os servidores e o serviço prestado à população.