Declaração

Bolsonaro volta a defender porte de armas e diz que não tem culpa na alta do preço dos alimentos

Mais uma vez o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar que cortou impostos e que tenta ampliar o acesso da população ao porte de armas. Durante conversa com apoiadores, nesta sexta-feira, 27 de agosto, o mandatário reconheceu a crise entre os três poderes e disse ser difícil governar.

“Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Aí tem um idiota: Ah, tem que comprar é feijão. Cara, se você não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar”, declarou aos apoiadores.

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Confira: 

Bolsonaro fez criticas a decisão do Tribunal Superior Eleitoral de desmonetizar sites que divulgam notícias falsas. O Youtube decidiu ontem, 26 de agosto, bloquear repasses para canais investigados no processo da milícia digital das fake news. A apoiadores, o presidente disse que “um ou dos caras” não podem “estragar” a democracia.

“Começa a prender na base do canetaço, bloquear redes sociais. E agora o câncer já foi lá para TSE, lá tem um cara também que manda desmonetizar as coisas.Tem que botar um ponto final nisso. E isso é dentro das quatro linhas (da Constituição)”, disse Bolsonaro.

Em relação ao dia 7 de setembro, o presidente voltou a afirmar que as manifestações serão pacíficas e que não existe história de golpe “São idiotas, já sou presidente”, afirmou. O presidente destacou que no 7 de setembro vai levar apoiadores às ruas.

“Pessoal nosso que vai às ruas não depreda patrimônio, não joga pedra na PM, não invade nada. Quero fazer discurso mais amplo lá na Paulista. Vamos mostrar pro mundo o que Brasil tá perdendo”, concluiu.