Declaração

Bolsonaro afirma que pessoas imunizadas com a CoronaVac estão morrendo: “Ninguém tem coragem de falar”

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou o governador de São Paulo, João Doria, na última terça-feira, 17 de agosto, e a vacina CoronaVac, contra a Covid-19. Em entrevista à Rádio Capital Notícia, de Cuiabá (MT), Bolsonaro disse que quem tomou o imunizante “está morrendo”.

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De acordo com o chefe do Executivo federal, “ninguém tem coragem de falar” sobre a situação.

“Por que esta onda toda contra o tratamento precoce? Será por que é um grande negócio por parte da indústria farmacêutica comprar vacinas? Olha o que está acontecendo com a CoronaVac. Ninguém tem coragem de falar. Gente que tomou as duas doses foi infectada e está morrendo. Por que ela está morrendo? Porque acreditou nas palavras do governador de São Paulo, que disse que quem tomasse as duas doses da CoronaVac e fosse infectado jamais morreria, e a pessoa [é infectada e] fica em casa, achando que tomou as duas doses [da vacina] e não vai morrer, e acaba morrendo”, destacou.

Durante a entrevista, o presidente da República também falou sobre a compra de imunizantes pelo seu governo e lembrou que sempre foi contra adquirir vacinas “sem a certificação” da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

“Quanto às vacinas, o nosso governo tomou todas as providências. Não existia vacina para comprar ano passado, bem como, no início do ano, não tinha vacina disponível para todo mundo. Tirando os quatro países que produzem vacina, o Brasil está mais à frente. Eu sempre fui contra comprar vacina sem a certificação da Anvisa”, destacou.

STF

O presidente Jair Bolsonaro entrou hoje (20) com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando as decisões no inquérito das fake news, pois, segundo ele, os atos processuais adotados estão “contrariando as liberdades individuais e os princípios constitucionais”.”Bolsonaro, Bolsonaro entra com ação no STF para impedir que Corte abra inquéritos como o das Fake News sem ter aval do Ministério Público”.

A ação de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) contesta, entre outros pontos, a forma como a investigação foi aberta, amparada no regimento interno da Corte, e pede a sua suspensão, em caráter liminar, até o julgamento da ADPF.