Declaração

Bolsonaro afirma que não haverá "ruptura" institucional, mas alegou que o “provocam o tempo todo”

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse na última quinta-feira, 19 de agosto, afirmou que não irá fazer uma “ruptura” institucional, mas alertou que o “provocam o tempo todo”, durante agenda em um evento em Cuiabá, no Mato Grosso.

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“Essas confusões que existem por aí não são proporcionadas por mim. Da minha parte, não haverá ruptura. Sei das consequências internas e externas de uma ruptura. Mas provocam-nos o tempo todo. Não é justo prender quem quer que seja sem o devido processo legal. Não é justo o TSE agora desmonetizar páginas que falam que o voto impresso é necessário, ou que desconfiam do voto eletrônico. Daqui a pouco, os TREs vão fazer a mesma coisa. O TRE que é mais ligado com governador, vai perseguir aqueles que apoiam ou que têm uma visão diferente da candidatura daquele governador”.

O chefe do executivo nacional repercutiu  decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF) determinando a prisão de apoiadores do governo e ainda sobre uma medida do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que desmonetizou canais que criticavam o sistema eleitoral brasileiro.

Ao abordar o assunto, o presidente mostrou preocupação com uma perseguição a candidatos de oposição aos atuais governadores.

Bolsonaro também falou sobre um movimento marcado para o dia 7 de setembro e garantiu que ninguém precisa se preocupar, já que a população é ordeira, pacífica e patriota.

“Perguntam onde estarei no dia 7. Estarei, como sempre, onde o povo estiver […] Ninguém precisa se preocupar com o movimento de 7 de setembro. Nosso povo é ordeiro, é pacífico, é patriota e, em sua maioria, acredita em Deus e, [em] sua maioria esmagadora, tem família. O que vão querer dia 7? Vão querer liberdade”, revelou.