Nesta segunda-feira, 2 de agosto, o Partido dos Trabalhadores (PT) publicou, em suas redes sociais oficiais, uma foto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em frente a uma urna eleitoral com a seguinte legenda: “O presidente e a urna que o Brasil confia”.
A publicação ocorre menos de 24 horas depois das diversas manifestações que tomaram conta do país no último dia 1 de agosto, em favor do voto auditável e do governo Bolsonaro.
Confira a publicação:
https://www.instagram.com/p/CSEt60LNdSv/?utm_medium=copy_link
Nos comentários alguns internautas aprovaram a foto do ex-presidente, enquanto parte fizeram críticas a legenda e a Lula.
“Da onde seis tiraram que o Brasil confia??”, escreveu um internauta se referindo ao texto da publicação, que faz referencia a urna eletrônica e ao ex-presidente.
Uma mulher comentou na postagem do PT que Lula seria o futuro presidente do Brasil: “LULA nossa futuro presidente. LULA 2022”, escreveu.
Ex-presidentes do TSE divulgam nota conjunta
Todos os 15 ex-presidentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desde a promulgação da Constituição de 1988 divulgaram hoje (2) uma nota em que defendem a lisura e a segurança do atual formato das eleições no Brasil, realizado por meio da urna eletrônica.
O documento é assinado também pelo atual presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, e por dois futuros presidentes, os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes.
No texto, eles também se posicionam contrários à impressão de cada voto eletrônico, que dizem ser não ser “um mecanismo adequado de auditoria” para a votação. Para os ministros, a medida traz riscos “decorrentes da manipulação humana e da quebra de sigilo”.
“A contagem pública manual de cerca de 150 milhões de votos significará a volta ao tempo das mesas apuradoras, cenário das fraudes generalizadas que marcaram a história do Brasil”, o texto da nota.
Os ministros voltaram a frisar que desde 1996, quando se implantou a urna eletrônica, não foi documentado nenhum episódio de fraude no sistema eleitoral. A adoção do voto individual em papel não tem impedido as suspeitas de fraudes nos países que ainda o adotam, argumenta o texto.