A vereadora Liana Cirne (PT) vai pedir à Polícia Civil a declaração de nulidade da reprodução simulada, por não ter sido formalmente intimada para acompanhar a perícia realizada pelo Instituto de Criminalística na última quinta-feira, 29 de julho.
“É muito grave que a perícia tenha sido realizada sem que tenhamos sido intimados ou ao menos convidados para participar. E o mais preocupante é que o advogado dos policiais tenha acompanhado a perícia e dialogado com os participantes na nossa ausência – o que fere frontalmente o princípio da legalidade -, e que ela esteja sendo realizada com base na informação de que foi um soldado o autor da violência contra mim, quando no próprio boletim de ocorrência registrado pelos policiais, o sargento responsável pela operação assumiu que foi ele que efetuou o disparo do spray de pimenta”, destacou.
Ainda segundo a parlamentar, também preocupa o propósito dessa perícia, uma vez que o que está em discussão é a utilização de uma arma perigosa sem amparo da lei. “O disparo foi feito a um palmo do meu rosto. Mas qual a diferença se ele tivesse sido efetuado a 70 centímetros ou a um metro? Isso modificaria a ilicitude da atitude do policial? O que se quer demonstrar com essa perícia? O ato é ilícito porque foi cometido em confronto com aquilo que a lei dispõe”, afirmou Liana.
Da redação do Portal de Prefeitura com informações da Assessoria de Imprensa.