A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, e Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, têm insistido com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que ele se mude do apartamento de São Bernardo do Campo. A avaliação é que Lula não está suficientemente seguro morando lá.
Temendo que aconteça com Lula, tal qual ocorreu em 2018 com o presidente Jair Bolsonaro, os dois vem expressando a Lula a preocupação de que daqui até a campanha de 2022 a provável escalada de ódio se traduza em violência física.
Há alguns meses um empresário de São Paulo espalhou um vídeo nas redes sociais atirando e dizendo que mataria o ex-presidente. O episódio preocupou o partido.
Lula conta com a segurança a que todo ex-presidente tem direito, com um número pequeno de agentes.
Ver mais:
>> Assessor de deputado do PSL divulga vídeo atirando em foto de Lula
Ameaça
Em março deste ano, começou a circular nas redes sociais um vídeo de homem que atira com arma de fogo e ameaça o ex-presidente Lula (PT) de morte. Ele foi identificado como José Sabatini, empresário de Artur Nogueira, cidade a 150 km de São Paulo.
Nas imagens supostamente gravadas, Sabatini é filmado atirando ao alvo em um jardim. Ele usa a bandeira do Brasil na altura da cintura. No vídeo de pouco mais de um minuto, o homem grisalho dispara cinco vezes sem direção e xinga Lula de ‘vagabundo’ e ‘filho da puta’, antes de mandar um recado. Ele publicou o conteúdo em uma conta no YouTube.
“Se você não devolver os R$ 84 bilhões que você roubou do fundo de pensão dos trabalhador (sic), você vai ter probrema (sic), hein, cara […]”, ele diz, apontando a mão para o revólver.
Sabatini prossegue: “Outro recado: não tenta transformar o meu país numa Venezuela. Eu vou derramar meu sangue, mas eu vou lutar pelo meu país. Não tenta, viu? Tá entendendo o meu recado? Tô sendo claro com você?”
84